Porque Jesus chorou IV

A brisa suave sempre presente agora corta como vento frio. As nuvens que antes deslizavam alegremente pelos céus, de repente, juntam-se e se engrossam, obliterando o azul do céu. E os passarinhos – onde estão os passarinhos? O jardim sempre dançou sob uma sinfonia de passarinhos, mas, de uma hora para outra, o silêncio. Até onde o ouvido pode alcançar apenas silêncio.

“Maldita é a terra.” ( Gênesis 3:17)

E no devido momento, estendendo suas garras por sobre a criação, o pecado avidamente exige seu primeiro imposto. Um animal é morto por sua pele. Aquilo que foi feito para aquecer o animal agora esconde o homem e disfarça a mulher. O primeiro sangue foi derramado. A morte teve início. As engrenagens do sofrimento humano entraram em ação e deram início ao seu impiedoso trabalho.

Sim, em pé, ao lado do tumulo de seu amigo – aquele tumulo que nunca deveria ter existido –, Jesus se lembra bem até demais daquele dia. Recorda as lagrimas que Ele e o Pai derramaram. Recorda que o homem e a mulher derramaram mais lagrimas ainda.

Lembra-se da vergonha que sentiram, de se esconderem. Oh, como tocou seu coração vê-los se escondendo! Ele tão-somente os amava; por que se esconderiam? Lembra-se de que eles experimentaram:

medo e confusão,

duvida e dificuldade,

trabalho e tensão,

ao longo dos dias que se seguiram. Lembra-se da fome que sentiram, das discussões e de todas as vezes que se feriram e adoeceram – lutas que se tornaram sua porção diária por causa da escolha daquele dia.

Qual tem sido a tua escolha?

Pare

Olhe

Escute

Jesus Chorou de Bruce Marchiano

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