A brisa suave sempre presente agora corta como vento frio. As nuvens que antes deslizavam alegremente pelos céus, de repente, juntam-se e se engrossam, obliterando o azul do céu. E os passarinhos – onde estão os passarinhos? O jardim sempre dançou sob uma sinfonia de passarinhos, mas, de uma hora para outra, o silêncio. Até onde o ouvido pode alcançar apenas silêncio.
“Maldita é a terra.” ( Gênesis 3:17)
E no devido momento, estendendo suas garras por sobre a criação, o pecado avidamente exige seu primeiro imposto. Um animal é morto por sua pele. Aquilo que foi feito para aquecer o animal agora esconde o homem e disfarça a mulher. O primeiro sangue foi derramado. A morte teve início. As engrenagens do sofrimento humano entraram em ação e deram início ao seu impiedoso trabalho.
Sim, em pé, ao lado do tumulo de seu amigo – aquele tumulo que nunca deveria ter existido –, Jesus se lembra bem até demais daquele dia. Recorda as lagrimas que Ele e o Pai derramaram. Recorda que o homem e a mulher derramaram mais lagrimas ainda.
Lembra-se da vergonha que sentiram, de se esconderem. Oh, como tocou seu coração vê-los se escondendo! Ele tão-somente os amava; por que se esconderiam? Lembra-se de que eles experimentaram:
medo e confusão,
duvida e dificuldade,
trabalho e tensão,
ao longo dos dias que se seguiram. Lembra-se da fome que sentiram, das discussões e de todas as vezes que se feriram e adoeceram – lutas que se tornaram sua porção diária por causa da escolha daquele dia.
Qual tem sido a tua escolha?
Pare
Olhe
Escute
Jesus Chorou de Bruce Marchiano
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