O Declínio do Cristianismo »

O cristianismo está em declínio nos Estados Unidos e no resto do mundo, os números não mentem. Quando se examinam os números friamente, não é possível chegar à outra conclusão. Ao longo das últimas décadas, a porcentagem de cristãos na América só diminui. Isto é mais claro entre os jovens. Milhões de cristãos nos Estados Unidos simplesmente não acreditam mais nos princípios fundamentais da fé cristã.

Números:
46% dos cristãos americanos nunca pensam se vão para o céu ou não. Isto é particularmente verdadeiro para os jovens. Os menores de 30 anos de idade estão abandonando em massa as igrejas americanas.
Há uma queda de 43% na frequência à igreja cristã na faixa etária entre 18 e 29 anos.
Em 1990, 86% de todos os americanos consideravam-se cristãos. Em 2008, esse número caiu para 76%.
O número de americanos “sem religião” mais do que dobrou entre 1990 e 2008.
25% dos americanos com idades entre 18 e 29 dizem que não têm religião.
Apenas 18,7% dos cristãos americanos frequentam regularmente a igreja hoje em dia. Se este número continuar a diminuir no ritmo atual, em 2050 a porcentagem de americanos sentados na igreja aos domingos será de 9,3%.
60% de todos os cristãos com idade entre 15 e 29 há muito tempo envolvidos ativamente em igrejas, estão abandonando-as.
52% dos cristãos norte-americanos acreditam que “pelo menos uma das religiões não cristãs poderia conduzir à vida eterna”.
29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos.
23% acreditam em astrologia.
22% acreditam em reencarnação.
Menos de 1% de todos os cristãos americanos com idades entre 18 e 23 anos, possuem uma visão genuinamente bíblica”.
Seguindo essa tendência, em 20 anos as igrejas dos EUA devem ter o mesmo destino das européias e começarão a fechar suas portas.

“QUE NÃO VOS MOVAIS FACILMENTE DO VOSSO ENTENDIMENTO, NEM VOS PERTURBEIS, QUER POR ESPÍRITO, QUER POR PALAVRA, QUER POR EPÍSTOLA, COMO DE NÓS, COMO SE O DIA DE CRISTO ESTIVESSE JÁ PERTO. NINGUÉM DE MANEIRA ALGUMA VOS ENGANE; PORQUE NÃO SERÁ ASSIM SEM QUE ANTES VENHA A APOSTASIA, E SE MANIFESTE O HOMEM DO PECADO, O FILHO DA PERDIÇÃO”.
2 Tessalonicenses 2:2-3

O apóstolo Paulo também nos adverte que um dos sinais da eminente volta de Cristo seria o abandono da fé, que é o significado da palavra apostasia. Só pode abandonar a fé, quem um dia andou nela. Portanto os números indicam que, não é a sociedade de um modo geral que está resistindo ao evangelho, mas os próprios crentes é que o estão abandonando.

Existe um evangelho “fajuto”, do tipo, “evangelho da prosperidade” ou contemporâneo. Esses modelos de evangelho não salvam ninguém, pelo menos não sozinhos. Para que alguém chegue ao pleno conhecimento do Cristo, tendo recebido esse tipo de evangelho, será preciso de alguma forma, entrar em contato com o genuíno evangelho escriturístico. O que não é uma tarefa fácil hoje em dia, dado o número exorbitante de igrejas genéricas.

Uma das ferramentas usadas pelo diabo para esvaziar o cristianismo é o fenômeno da igreja moderna, que tenta incorporar a igreja evangélica métodos e filosofias seculares. Hora, o que atraiu os perdidos á igreja por 2000 anos foi justamente sua proposta diferenciada do mundo. Quando o sujeito encontra dentro da igreja uma cópia tosca do que há no mundo, o que ele raciocina? Se for para ficar com a cópia, é mais inteligente pegar o original é claro! E eu concordo com ele em gênero, número e grau. Uma cópia nunca vai ser superior ao original. Mas parece que a maior parte da igreja evangélica do século XXI não pensa assim. E o resultado é que estão tomando um “banho” do mundo.
É claro que a genuína igreja de Cristo, que é muito menor do que esse mar de igrejas que existem atualmente, jamais engolirá o mundo e suas filosofias, consequentemente se manterá até o fim sóbria, lúcida e invencível.



PR Jean Calegario
Homens cegos de uma vista saudável têm olhos e não enxerga a verdade que esta desaparecendo em meio tantas paixões egoístas.

"Tudo está errado até que Deus endireite"


O Que há de Errado com o Apelo na Pregação?

Postado em Vida Prática com as tags a problemática do apelo evangelístico, a verdadeira conversão, apelo evangelístico, arrependimento do pecador, banco de penitentes, Charles Finney, cristianismo, doutrina, evangelismo, igreja evangélica moderna, igreja primitiva, João Wesley, metodista, novos convertidos, o problema do evangelismo, o que há de errado com o apelo na pregação, pragmatismo cristão, promoção celestial, propaganda enganosa, protestantismo, quem quiser aceitar Jesus, salvação em 26/02/2012 por Roberto Aguiar

“A simples aceitação de um ensinamento verdadeiro sobre a pessoa de Cristo, sem o coração ter sido ganho por Ele, e a vida ter sido devotada a Ele, é apenas mais outra etapa deste caminho “que ao homem parece direito”, mas cujo fim “são caminhos da morte”.  A.W. Pink

Ao contrário do que a maioria de nós crentes imagina, o apelo feito no final do culto para que o perdido entregue sua vida à Cristo, é uma prática relativamente nova, portanto completamente desconhecida dos apóstolos. Durante seus primeiros 1.800 anos, o cristianismo se desenvolveu sem a famosa ajuda do apelo, “Quem quiser aceitar Jesus, levante sua mão”. Há propósito, alguém já encontrou o termo, “Aceite a Cristo” no novo testamento?

 “Foram os Metodistas e os Evangelistas reavivalistas do século XVIII que deram luz a esta novidade no cristianismo que se chama de “apelo”. Esta prática de convidar pessoas que desejam orações a colocar-se de pé e vir à frente para recebê-las surgiu de um evangelista Metodista chamado Lorenzo Dow. Posteriormente o reverendo James Taylor foi um dos primeiros a chamar pessoas para virem à frente em sua igreja em 1785 no Tennessee. O primeiro uso do altar de que se tem registro com relação a um convite público aconteceu em 1799 em um acampamento metodista em Rio Vermelho, Kentucky, E.U.A.  [117]

Mais tarde, em 1807 na Inglaterra, os metodistas criaram o “banco de penitentes”. [118] Agora, os pecadores ansiosos tinham um local para confessar seus pecados ao serem convidados para vir à frente. Este método chegou aos Estados Unidos dentro de poucos anos. O evangelista Charles Finney (1792-1872) acatou este “banco de penitentes”. Finney começou a usar este método a partir de sua famosa cruzada de 1830 em Rochester, Nova Iorque. [119] O “banco de penitentes” localizava-se defronte ao lugar onde os pregadores se postavam no púlpito. 120[120] Ali tanto pecadores como santos carentes eram convidados a ir à frente para receber as orações do ministro. [121] Finney elevou o “apelo ao altar” ao nível de uma obra de arte. Seu método consistia em pedir àqueles que queriam ser salvos para que se levantassem e fossem à frente. Finney tornou esse método tão popular que “após 1835, chegou a ser um elemento indispensável no moderno evangelismo”. [122] - Charles Finney (1792-1872).

Com o tempo, esse “banco de penitentes” dos acampamentos feito em fazendas e beira de estradas foi substituído pelo “altar” no salão da igreja. O “caminho de serragem” usado nos acampamentos deu lugar ao corredor da igreja. Assim, pois, surgiu o famoso “apelo ao altar”. [124] Talvez o elemento mais dominante proporcionado por Finney ao moderno cristianismo foi o pragmatismo. Por pragmatismo quero dizer a crença de que se algo funciona ou dá resultados, então deve ser apoiado ou aceito. Finney acreditava que o NT não ensinava nenhuma forma determinada de adoração. [125] Ele ensinava que o único propósito da pregação é ganhar almas. Qualquer mecanismo que ajudasse atingir esta meta poderia ser aceito. [126] Sob Finney, o evangelismo do século XVIII se converteu em uma ciência e foi integrado à corrente principal das igrejas. [127] O cristianismo moderno nunca se recuperou desta ideologia antiespiritual. É o pragmatismo, não a Bíblia ou a espiritualidade, que governa as atividades da maioria das igrejas modernas. (Posteriormente as igrejas atentas aos seus “índices de audiência” foram além de Finney). O pragmatismo é daninho porque ensina que “os fins justificam os meios”. Se o fim é considerado “santo”, qualquer “meio” é válido. Por estas razões Charles Finney é aclamado como “o reformador litúrgico mais influente na história da igreja americana”, [e em conseqüência, da igreja moderna]. [128] Do ponto de vista do genuíno protestantismo, é necessário que a doutrina esteja rigorosamente de acordo com as escrituras para poder ser aceita. Mas pela prática da igreja, tudo é válido desde que resulte em novas conversões! Em todos os aspectos, o Evangelismo reavivalista converteu a igreja em um ponto de pregação, restringindo a experiência da ekklesia a uma missão evangelística. [129] Isto normatizou os métodos reavivalísticos de Finney e criou personalidades do púlpito como a atração dominante. A igreja passou a ser uma questão de preferência individual em vez de ser uma questão coletiva. [130]

Em outras palavras, a meta dos reavivalistas era levar pecadores individualmente a uma decisão individual, por meio de uma fé individualista. Como resultado, a meta da Igreja Primitiva — a edificação mútua e o funcionamento de cada membro manifestando Jesus Cristo coletivamente diante dos principados e potestades — perdeu-se completamente. [131] Ironicamente, João Wesley, [a quem muito admiro],um dos primeiros reavivalistas, compreendeu os perigos do movimento reavivalista. Ele escreveu que “o cristianismo é essencialmente uma religião social [...] transformá-lo em uma religião solitária é certamente sua destruição”. [132] O último tempero que o Reavivalismo agregou à liturgia protestante foi fazer o “apelo ao altar” após um hino. Esta é a liturgia que domina o protestantismo até hoje”. Frank A. Viola

O texto acima introduz um pouco de luz sobre o tema, nos fornecendo mais condições de entender alguns fatores pelo qual as coisas se encontram como estão. A problemática do apelo, é que numa área de extrema complexidade, a salvação do indivíduo, ele apela para um recurso extra bíblico. O apelo também não leva em consideração a necessidade de arrependimento do pecador, como condição para a sua salvação, como as escrituras determinam, “Disse Jesus: Se não se arrependerem, todos de igual modo perecerão”. Lucas 13:3. Mas alguém pode observar, “mas o que pode haver de errado em algo que é extra bíblico, se esse recurso ajuda as almas a se encontrarem com o salvador?” Realmente ajudaria se não atrapalhasse. O apelo acelera um processo que jamais poderia ser apressado. No evangelho, Jesus ensina justamente o oposto.

“Grandes multidões estavam seguindo Jesus. Então Ele fez um discurso assim: “Todo aquele que quer ser meu seguidor deve amar-Me bem mais do que ao seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos ou irmãs – sim, mais do que a própria vida; caso contrário, não pode ser meu discípulo.

E ninguém pode ser meu discípulo se não carregar sua própria cruz e seguir-Me. Mas é preciso pensar muito antes de resolver. Pois quem começaria a construção de um edifício sem primeiro fazer os cálculos e depois verificar se tem dinheiro suficiente para pagar as contas! Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, então todo mundo se riria dele! Estão vendo aquele sujeito ali diriam em tom de gozação: ‘Começou aquela construção e ficou sem dinheiro antes de terminar.

E qual é o rei que algum dia pensou em ir à guerra sem primeiro sentar-se com os seus conselheiros e discutir se seu exército de 10.000 tem força suficiente para derrotar os 20.000 homens que vêm marchando contra ele’! Se acharem que não, enquanto as tropas inimigas ainda vêm longe, ele mandará uma comissão para combinar as condições de paz. “Assim ninguém pode ser meu discípulo se primeiro não resolver abrir mão de todas as outras coisas, por mim”. - Lucas 14: 25 a 33

Observe que apesar da missão do messias ser fundamentalmente o resgate da humanidade, em momento algum ele minimiza ou rebaixa o padrão pelo qual os homens devem recebê-lo.  Querer resolver tudo em um só evento, em algo de tamanha magnitude, é um erro crasso, é o calcanhar de Aquiles  da pregação do evangelho.  A verdadeira conversão é algo muito mais superior e complexo do que a nossa vã teologia supõe, podemos notar isso pelos termos que Jesus apresenta para aceitar alguém ao seu lado. Na verdade nós é que precisamos ser aceitos por Jesus, e não o contrário como se diz irresponsavelmente. Essa conversa de que a salvação é gratuita é verdade, mas com certas considerações, e jamais sem elas.  Oferecer a salvação como a um brinde que pode ser recebido incondicionalmente, é propaganda enganosa,  uma mentira maldosa para com os pobres ouvintes.

“É impossível alguém se arrepender [segundo os padrões de Cristo] sem ter uma profunda decepção consigo mesmo”

Com esse tipo de apresentação que nos acostumamos a fazer do evangelho, não me admiro que a maior parte dos conversos abandone o caminho após uma leve ciência dos fatos, e outra parcela gigantesca das chamadas ovelhas, estejam na igreja simplesmente interpretando o personagem do cristão, após descobrirem que foram impulsionadas a optarem precipitadamente por um salvador, do qual não conheciam absolutamente nada. E o que as mantém na congregação então? É simples, disseram a elas que a salvação eterna lhes foi oferecida em troca de um consentimento verbal e público de que Jesus era o filho de Deus, o salvador. E que após essa “promoção celestial”, o que se esperava deles seria penas uma leve freqüência nos cultos, algum dinheiro, seguido do abandono de meia dúzia de maus costumes. Como dizem alguns sóbrios homens de Deus, “Nunca ninguém ofereceu tanto, por tão pouco”.

“A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista de hoje. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua carnalidade e mundanismo”.    A.W. Pink

Outra questão que facilitou a introdução cega do apelo foi a má interpretação da palavra Crer. No mundo secular, a palavra crer tem um significado diferente do que há na bíblia. A igreja de um modo geral, influenciada pelos reavivalistas, pegou textos sobre o tema e os interpretou segundo o contesto humano:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16

 “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Marcos 16:16

“Quem crê nele não é condenado”. João 3:18

Num país cristão, se você perguntar as pessoas se elas acreditam em Jesus, a maioria dirá que sim, claro! Elas entendem que estamos perguntado se elas acreditam na existência da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Mas o problema é que o texto não está questionando isso. O que o texto está indagando é se a pessoa acredita no que Jesus fala, e não se acredita em sua existência pessoal. E isso faz alguma diferença? Claro, faz toda a diferença, porque se tratam de coisas absolutamente diferentes! Acreditar na existência de Cristo e de sua obra, não exige nada de mim. Mas acreditar em suas palavras significa o fim da minha vida como a conheço, significa a morte do meu ego, a extinção de minha independência, a renuncia das coisas que amo, mas que me fazem mal, e o montante de tudo isso é alto demais para que seja calculado em alguns minutos. É por isso que uma decisão dessas não pode levar apenas alguns momentos.  O apelo é a causa do exorbitante número de decisões por Cristo abortadas.

“Quem vende propostas de baixo risco são comerciantes de mercadorias falsificadas. É exatamente isso que as igrejas modernas estão oferecendo.

Em minha igreja jamais faço um apelo. E algumas pessoas me perguntam, “Mas como você sabe que alguém entregou sua vida à Cristo?” Eu respondo: É simples! Quando a vida da pessoa começa a mudar para de acordo com as escrituras, a conexão entre ela e Deus foi efetuada com sucesso.  “Disse Jesus: Pelos frutos os conhecereis…” Então assim está tudo resolvido? De forma alguma! Após uma possível decisão por Jesus, trato de informá-las que uma escolha por Cristo, foi apenas o início do jogo e não o final dele. Foi apenas o primeiro, de diversos passos que deverão se suceder até o fim de suas vidas. Embora isso afete o numero de candidatos a seguidores de Cristo, nem Jesus, nem os apóstolos jamais tiveram compromisso com as estatísticas, mas sim com a verdade. Eles procuravam construir nas pessoas uma fé firme, inabalável, que resistisse a tudo e a todos. Esse tipo de fé não se consegue com decisões instantâneas, de momento, nem com o rebaixamento dos padrões bíblicos, nem com a omissão das condições impostas por Deus.

“A menos que um homem seja posto no nível de sua miséria e culpa, toda nossa pregação é vã. Somente um coração contrito pode receber um [o verdadeiro] Cristo crucificado”. - Robert Murray McCheyne.

Existe um prejuízo em seguir ao Cristo escriturístico, existe algo à perder. Se formos sinceros, admitiremos que o messias claramente dificultava a adesão de novos candidatos a discípulo como ficou evidente no episódio do jovem rico. Jesus agia assim porque diferentemente de nós, acima de tudo prezava pela verdade, e a verdade nos obriga a sermos extremamente francos e transparentes, ingredientes indispensáveis para se construir relacionamentos profundos e duradouros.

A igreja evangélica moderna, pelo menos em países pobres e em desenvolvimento, continua se expandindo sob terreno arenoso e irregular, usando técnicas de engenharia extra-bíblicas. Eles visam apenas a multiplicação do empreendimento, sem atentar para a sua solides. Fundamentos duvidosos põem em risco toda a estrutura, mas isso parece não intimidar os alto-afirmados lideres da igreja moderna.

 Aos servos sinceros que ainda se preocupam com a voz do mestre, aconselho a abandonarem a fobia por novos convertidos à “sangue-frio”, e a investirem o suor em serem verdadeiros discípulos. Só assim estarão aptos para fazerem discípulos de verdade. Não confundam, a ordem do mestre não foi conseguir o maior numero de “decisões”, mas de discípulos.

 “Não procuramos enganar as pessoas para que creiam, não estamos interessados em fazer trapaça com ninguém. Nunca procuramos fazer com que alguém creia que a Bíblia ensina o que ela não ensina. Nós nos abstemos de todos esses métodos vergonhosos. -  II Coríntios 4:2

 Roberto Aguiar

 Fonte:  Frank A. Viola, “Cristianismo Pagão”.

  [116] Revival and Revivalism, pp. 185-190.

 [117] The Effective Invitation, pp. 94-95. Veja também  Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 174.

 [118] Finney destacou-se também por inovar em termos de apelo e por iniciar revivamentos. Empregando o que era chamado de “novas medidas”, he argüia que não havia nenhuma forma normativa do culto no NT. E tudo que tivesse êxito em trazer pecadores para Cristo seria aprovado (Christian Liturgy, p. 564; Protestant Worship: Traditions in Transition, pp. 176-177).

[119] The Effective Invitation p. 95.: O primeiro uso histórico da frase “banco de  penitente” vem de Charles Wesley .[ “Oh, aquele banco penitente santificado.” Para uma crítica completa sobre o banco de penitentes veja J.W. Nevin’s The Anxious Bench (Chamgersburg: Wipf & Stock, 1843).

 [120] Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 181; Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, pp. 7, 19.

 [121] Christian History, Volume VIII, No. 3, Issue 23, p. 30;  Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, p. 7;  Christian Liturgy, p. 566.

[122] Revival and Revivalism, pp. 226, 241-243, 277. -  [123] The Effective Invitation, p. 96.

[124]  Dictionary of Pentecostals and Charismatic Movements,  p. 904. Ainda sobre este tema, veja Gordon L. Hall’s  The Sawdust Trail: The Story of American Evangelism (Philadelphia: Macrae Smith Company, 1964). O “caminho da serragem” foi tido depois como uma garantia da eficácia do evangelista. Este uso (“percorrer o caminho da serragem”) foi popularizado pelo ministério de Billy Sunday (1862-1935). Veja Evangelism: A Concise History, p. 161.

 [125] Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 177.

YESHUA O VERDADEIRO NOME DE JESUS

O nome Yeshua é uma derivação no nome Yehoshua, que foi traduzido para o português como Josué. O nome Yeshua, por sua vez, foi traduzido para o português como “Jesua” (Esdras 2:2), e passou a ser mais usado no exílio babilônico. Yeshua significa “D’us é salvação” ou “D’us salva” e pronuncia-se “Ieshua”. As suas iniciais “YE” são as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama, aquele nome que foi revelado a Moisés na “sarça ardente”, que significa “Eu serei o que serei”. “SHUA” tem sua raiz no termo hebraico “Yasha”, que tem o significado de salvação. Quando pronunciamos Yeshua, estamos dizendo: D’us é salvação ou D’us salva, porém, estamos dizendo isto de uma forma especial e singular, porque estamos pronunciando as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama.

Em Mateus 1:21, um anjo do Senhor se revelou a José e deu instruções para que ele colocasse o nome de Yeshua no menino que havia de nascer, pois disse: “Ele salvará”. Traduzindo a frase para o hebraico, o anjo disse: “Chamarás o seu nome Yeshua (D’us é salvação) porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Em outras palavras, Yeshua é a salvação de D’us para todo aquele que recebe o seu testemunho.
Nas nossas Bíblias, o nome citado é Jesus, mas, obviamente, isto é apenas uma adaptação, pois na época nem existia a língua portuguesa como é falada em nossos dias, na verdade o português arcaico data do século treze após a vinda do Mashiach. O termo Jesus é uma adaptação do termo “Iesous” do Grego, que por sua vez já é uma adaptação do nome Yeshua. Nos manuscritos semitas do novo testamento, alguns dos quais datam da mesma época dos manuscritos gregos, encontra-se o nome Yeshua.
Yeshua antes de tabernacular entre nós em um corpo físico, se manifestava num corpo espiritual e às vezes era chamado de: “O Anjo do Senhor”. Em uma de suas manifestações, o Eterno revelou que o Seu nome estava nele. Ele disse: “Eis que Eu Envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques a ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o Meu Nome está nele” (Êxodo 23:20,21). Observe que este anjo é especial, pois tem o poder de condenar e de perdoar, e esta autoridade é exercida apenas pelo Todo Poderoso. Mas o Pai, o D’us Eterno, a delegou também ao Seu Filho Unigênito, Yeshua Ha Mashiach. Isto respalda ainda mais a nossa ênfase no uso do nome original do nosso salvador, pois foi dado a ele pelo seu próprio Pai, o D’us vivo, que mesmo antes de tê-lo enviado a terra, já lhe chamava por este nome, como fica evidenciado no texto que lemos acima.
Nos nossos dias, o nome do Mashiach é pronunciado de diferentes formas. Em português é uma pronúncia, em inglês é outra, em espanhol é diferente das duas citadas, e ainda há outras formas de pronunciar e escrever nas mais diferentes línguas e dialetos. Mas sem dúvida o seu verdadeiro nome é Yeshua, aquele nome que foi dado a ele pelo próprio Pai, e transmitido a José pelo anjo, antes dele nascer, ou melhor dizendo antes de se manifestar em um corpo físico.
O D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach, deu um nome ao Seu Filho, que é sobre todo o nome: “Pelo que também D’us o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua Ha Mashiach é Senhor, para glória de D’us Pai” (Filipenses 2:9,10). Ora, quem dá é maior do que quem recebe, como está escrito em 1 Coríntios 15:28. “E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que D’us seja tudo em todos”. Logo, este nome que foi dado ao Filho, Yeshua, tinha que conter também o nome Daquele que sujeitou a ele todas as coisas. Em hebraico o nome Yeshua tem quatro letras, que é o mesmo número de letras do nome do Eterno, que por este motivo ficou conhecido como o tetragrama. Das quatro letras do nome do Eterno, duas delas estão no nome Yeshua, e estão posicionadas exatamente no mesmo lugar, como ilustrado a seguir:

Yeshua: (colocar em hebraico) - (yod,shim,vav,ain)
Eterno: (colocar em hebraico) - (yod, hei, vav,hei)

Após este estudo, alguns poderiam perguntar: Se eu fui batizado em nome de Jesus, eu estou salvo ou preciso passar pelo batismo de novo? A resposta é simples, se isto foi feito com inteira sinceridade e entrega, claro que o seu batismo foi legítimo, porque ao pronunciar o nome de Jesus, houve a intenção genuína de se dirigir a Yeshua, o Filho de D’us. Mas devemos estar precavidos acerca de dois aspectos relacionados ao nome do Mashiach. O primeiro é que não se deve falar mal ou combater o nome Yeshua, pois nele está o nome de D’us e isto certamente acarretaria em problemas. O segundo aspecto é que, se sabemos agora a verdade, ou seja, que o verdadeiro nome do Mashiach é Yeshua, porque então continuar chamando-o de Jesus. Um dia todos o chamarão de Yeshua, quando ele voltar para reinar sobre todas as nações da terra. Ele reinará em Jerusalém e se assentará no trono de David. Que o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach te abençoe e seja gracioso para com você!

Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica:
Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.

DISTÂNCIA

DISTÂNCIA entre nós e Jesus!
Palavras de Pedro que veio a ser apóstolo no evangelho de Lucas capitulo 5 versículo 8: “Afasta-te de mim Senhor, que sou um homem pecador.”
A grande missão de um discípulo é ser igual a seu mestre, esta deve ser nossa grande ambição como seguidores e discípulos de Jesus.
De fato não devemos apenas querer saber o que Ele sabe ou fazer o que Ele faz, mas desejarmos realmente sermos pessoas iguais a Ele.
Nos caminhos da vida quando damos de cara com Jesus o que vem a nossa consciência em primeiro lugar é a absoluta distância que existe entre nós e a pessoa de Jesus, entre quem é Jesus e quem nós somos.
Esta é exatamente a experiência que Pedro tem nesta passagem onde estando ele e seu irmão André em um barco Jesus manda que lance as redes e obedecendo a Sua ordem o resultado da pesca é maravilhoso.
Em tempo algum em suas vidas havia acontecido algo semelhante.
É nesta hora que eles têm consciência da grandeza de Jesus, de sua majestade e é neste momento que Pedro cai ao chão e diz:
“Afasta-te de mim Senhor, que sou um homem pecador.”
Esta distância, este pecado que nos afasta de Jesus, não é uma distância de ordem moral, de inteligência, de poder, na verdade esta distância é uma distância da natureza do Ser.
Distância a qual os filósofos vão chamar de uma distância ontológica, mais ou menos a distância que existe entre um boneco e um ser humano, entre uma boneca e uma mulher.

O pecado, portanto não consiste apenas em não roubar ou roubar, não mentir ou mentir, matar ou não matar, estas são questões morais e éticas, o pecado na bíblia é um pouco mais profundo do isto.
Na lei de Moisés o pecado consistia no que você fazia ou deixava de fazer, Jesus muda todo o enfoque dizendo que pecado não é apenas o que você faz ou deixa de fazer, mas aquilo que você carrega dentro do seu coração, suas intenções, suas motivações.
Você pode não matar uma pessoa, mas você a odeia e isso já é pecado!
Já o apostolo Paulo vai dizer que pecado não é nem o que eu faço ou deixo de fazer e nem as intenções que eu tenho ou deixo de ter, não aquilo que eu tenho dentro de mim.
Pecado é o que eu sou!
Por isso é que ele diz assim em Romanos capitulo 7 versículo 24: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?"
Foi pra gente como Pedro, como você, como eu que Jesus veio, se tornando próximo e nos chamando para andar com Ele.
Para que andando com Ele essa distância que o pecado coloca entre nós e Ele seja a cada dia mais encurtada, e nos tornemos pessoas exatamente iguais a Ele.
A minha oração é para que Deus dê-me a cada dia a mais profunda consciência desta distância, que Ele ajude-me a enxergar-me exatamente como eu sou, mas também me ajude a perceber e experimentar a grandeza do seu amor, da sua bondade e principalmente do seu PERDÃO.

Reino

O Reino de Deus é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual na terra, no coração do seu povo e no meio destes.(João.14:23) Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. Ele entra no mundo com poder.
(Marcos 9;1 )DIZIA-LHES também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com poder.
(Cor.4;20). Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.
O reino, não é uma “religião humana”. Teoria, conhecimento, Ele não está vinculado no domínio social ou político sobre governo das nações ou reinos deste mundo.
(João;18: 36) Jesus fala que: O meu Reino não é deste mundo.
IMPORTANTE:
Deus não pretende redimir e reformar o mundo, através de ativismo: Doutrina ou prática que preconiza (apregoar com louvor) ação violenta.
(João l8;36) Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu Reino não é daqui.
O mundo continua sendo inimigo de Deus, e do seu povo. . (João.l5;19)(Rom.12;1,2) (Tiago 4;4) –(I João 2: l5,l7) (Apoc. 4:4)
Quando o povo começa buscar a Deus, forma uma guerra espiritual contra o reino das trevas. O diabo fica totalmente armado. (João l2:38,29 –Marcos 1: 23,24) Todos ficam numa decisão de submeter-se ou não ao governo de Deus. (João 3:1,2 –4:17 –Marcos 1:14,15)
A condição necessária e fundamental para entrar no Reino de Deus é: Arrependei-vos e crede no Evangelho de Cristo. (Marcos. 1: 15)
O fato de Deus irromper no mundo com poder abrange: Seu poder divino, sobre o governo e domínio de Satanás.(Mateus 12:28- João 18:36). A chegada do Reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (João 12:31 –16:11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Marcos 1:34,39 –3:l4,l5 –ATOS 26:18). E do pecado (Romanos 6)
O papel do crente no Reino de Cristo.
É responsabilidade do crente é buscar incessantemente o Reino de Deus, em todas as suas manifestações tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade. ( MAT. 5:10- Mat. 6:33)
Em Mateus 11:12, Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do Reino de Deus, ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do Reino de Deus, tais movidos por Ele, resolvem romper com a prática do pecaminoso e imorais do mundo, e seguem a Jesus Cristo, a Sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses resolutamente buscam o Reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertence ao Reino de Deus e desfrutam de todas as suas bênçãos. Requer esforço sincero e constante. Um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e a sociedade perversa em que vivemos. Não conhecerão o Reino de Deus, aqueles que raramente oram que concordam com o mundo de pecado, que negligenciam a Palavra, e tem pouca fome espiritual. Temos que ser iguais aos servos: José (Gen.39:9- Nata ( 2 Sam. 12:17) Elias ( I Reis 18:21) Pedro,João,(Atos 4:19:20) Paulo, Estevão, Débora,Éster ,Maria,Ana,Lídia etc…
OS MISTÉRIOS do REINO DE DEUS.
São mistérios da Palavra que estão encoberta para o homem natural, e que o Espírito Santo revela, para todos que crê, no Evangelho de Cristo Jesus, e O tem como Senhor de suas vidas. O mistério do Reino de Cristo, em nossa geração, é espiritual, pela fé no Senhor Jesus.
Há pregadores que tem grandes estudos teológicos, com os melhores mestres da Ciência, história da Biologia, (seres vivos) e que mistura com a Teologia Bíblica, para mostrarem os antepassados da vida terrena. Aquele que interpretam os escritos do passado, e da língua hebraica e aramaica, escrevem, traduz estas línguas, não quer dizer que são homens de Deus. São apenas intérpretes dos escritos antigos, e que já estavam revelados ao homem. São mensageiros conduzidos pelo Espírito Santo, e que, revelam os mistérios. Muitos não se deram conta, para buscarem as verdadeiras revelações, das coisas de Deus, tem que entrar na Sua presença, para receber, a promessa que a própria Palavra diz: Aquele que Me buscar, com toda sua alma, de todo o coração, com toda a sinceridade de espírito… Estes terão revelações do próprio Espírito Santo, com poder manifesto, porque creu pela fé no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus. E que não misturam com a obra da Lei, que são somente figuras das coisas futuras que é Cristo. Pregar o Evangelho do Reino, inspirado pelo Espírito Santo, deixando-o falar, conduzir o culto de adoração a Deus, dando liberdade ao Espírito, para trazer a mensagem a cada um conforme quer da forma que Ele, deseja. É lamentável que muitos ignorem o Espírito Santo de Deus.
O mistério da Palavra escondida, não revelada; São assuntos que, apenas o Espírito Santo poderá revelar, àqueles que amam a Deus.
Jesus disse: coma da minha carne, e beba do meu sangue, quer dizer: “A Minha Palavra”, é o alimento para viverem eternamente, seu sangue quer dizer: Sua vida derramada na cruz, sendo sacrifício perfeito para apagar o pecado para sempre, eternamente.(Mat. 24: 23).
Se alguém disser: Eis que Cristo está aqui, ou acolá, não acrediteis, não vai, porque o Reino de Cristo está dentro de vós (no coração, na mente). Sua vida está em mim… Ou em vós. A Palavra nos alerta que surgirão muitos falsos profetas, pastores, e cristãos no meio da Igreja,(vós sois o corpo de Cristo). (Lucas 18: 9). O Reino de Deus é invisível, é espiritual e Celestial. Portanto, não esperais que todos vejam com olhos humanos O Reino de Deus. Somente verão com os olhos da fé, aqueles a quem o Espírito Santo revelar, somente aqueles que tem o Espírito de Cristo, em seu caráter.

Existência de Jesus







Unção Por Apenas 900 reais (Imperdível)

Inflação! O preço da bênção aumentou de 900 para 1.000 Reais!


(Imperdível)


Inflação! O preço da bênção aumentou de 900 para 1.000 Reais!



Novidades do programa de TV do Pr. Silas Malafaia. O preço da bênção aumentou! Eram 900 Reais no segundo semestre do ano passado e agora passou para 1.000. Hum... Deve ser a inflação!

Sabe, o profeta também já não é mais o Morris Cerullo, agora é o Mike Murdock quem promete liberar unção financeira de Boaz, acompanhada da conversão de todos os familiares e a restituição de sete vezes mais de tudo o que o diabo roubou, tudo isto cumprindo-se até o final deste ano. Lembram-se de que o Morris Cerullo havia prometido a liberação de uma inacreditável unção financeira até o final do ano passado sobre a vida de todos os que contribuíssem com 900 Reais? Será que a promessa se cumpriu na vida de todos os que caíram neste conto do vigário? Quem saberia dizer?

Bem, o que sabemos é que houve uma mudança de profeta, embora a estratégia continue a mesma. Agora, é o Mike Murdock quem promete uma tripla bênção ainda mais tentadora que a do Cerullo, apelando para o sonho do crente de ver toda a sua família convertida ao Senhor. Mas a liberação de tamanhas bênçãos tem um preço: 12 parcelinhas de 1.000 Reais. Estaria, mesmo, o Espírito Santo aguardando a sua generosa contibuição para o programa de TV do Pr. Silas Malafaia para promover a conversão de seus familiares e lhe enriquecer? Se for assim, ficam sem esperanças todos aqueles que não tiverem condições financeiras de fazer parte do clube do milhão.

O protestantismo surgiu contra a prática católica de se cobrar dinheiro para liberação do perdão dos pecados. É com tristeza que vemos pastores negando o Evangelho e a tradição protestante ao condicionarem a liberação de bênçãos ao pagamento de determinada quantia financeira.

Mas não foi assim que Jesus ensinou. Pelo contrário, o Senhor comissionou os seus discípulos dizendo: "DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAÍ" (Mat. 10:8). Então, que estória é essa de condicionar a liberação de bênçãos ao pagamento de mil Reais para a manutenção de um programa de TV?

"Aproveite a promoção! Semeie 1.000 hoje e resolva todos os problemas familiares e financeiros da sua vida até o final do ano!" O disparate é tão grande, que a gente fica imaginando o quanto não custará a conversão de nossos familiares no próximo ano.

Que os verdadeiros Protestantes se levantem contra os inúmeros falsos profetas que estão mercadejando o Evangelho.

No temor do Senhor,
Ildo Mello
Bispo da Igreja Metodista Livre do Brasil: www.metodistalivre.org.br
Twitter: http://twitter.com/ildomello

Cristãos acomodados, negligentes e preguiçosos II

Desta forma, muitos daqueles que se professam cristãos não passam de preguiçosos/indolentes.

Preguiça: estado de prostração e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que leva o indivíduo à inatividade; desânimo, esmorecimento, indolência; aversão ao trabalho; ócio, vadiagem; falta de capricho, de esmero; negligência, desleixo; omissão; inércia.

Indolência: falta de disposição física ou moral; morosidade, ócio.

Indolente: que ou aquele a quem nada afeta; insensível, indiferente, apático; que ou aquele que manifesta pouca vitalidade, que age com lentidão; lângüido, vagaroso, preguiçoso; que ou aquele que não se apura no que faz; descuidado, desleixado, negligente.

Negligência: falta de cuidado; incúria; falta de apuro, de atenção; desleixo, desmazelo; falta de interesse, de motivação; indiferença, preguiça; inobservância e descuido na execução de ato.

Negligente: que ou aquele que manifesta pouca vitalidade, que age com lentidão; lânguido, vagaroso, preguiçoso.

Incúria: falta de iniciativa; inércia, inação.

O que a Bíblia fala sobre a preguiça?

Malaquias 1:13-14 - "Voz dizeis: Eis, que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o que foi roubado, e o coxo e o enfermo; assim trazeis a oferta. Aceitaria eu isso de vossa mão? diz o SENHOR.
Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios."

Mateus 25:14-30 - "Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes."

Provérbios 19:15 - "A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome."

Provérbios 18:9 - "O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador."

Romanos 12:11 - "Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;"

Hebreus 6:7-12 - "Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;
Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.
Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.
Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas."

II Tessalonicenses 3:10 - "Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também."

De modo similar ou comparável à comodidade e à preguiça, as pessoas possuem o hábito/mania equivocada/errônea delas mesmas determinarem/elaborarem como cultuar Deus, assim, por exemplo, fazendo coisas que lhes agradam, lhes dão prazer, lhe são convenientes/cômodas ou que já deveriam fazer por outro motivo mesmo. Com Deus não dá para usar o ditado “unir o útil ao agradável”!

Por outras palavras, um dos erros mais comuns da humanidade é pensar que ao estarem fazendo o que querem fazer, o que lhes agradam, lhes dão prazer, lhes satisfazem, atendam aos seus desejos... é estar fazendo a vontade de Deus. Ora, por acaso a vontade de Deus é fazermos a nossa vontade? Não deveríamos ser submissos a Deus? Como essas pessoas não conseguem perceber que estão cultuando a si próprias? Ou, por acaso, prestar culto a Deus é satisfazer os desejos da carne? Ser Cristão é ser egocêntrico, soberbo, vaidoso, ganancioso, mesquinho, avarento, muquirana, ambicioso, inescrupuloso, arrogante...?

Como posso eu ao estar saboreando um delicioso bolo de chocolate ou estar participando de um belo churrasco, dizer que ao fazer isto estou adorando ou louvando a Deus? Como posso, ao estar comodamente totalmente deitado num colchão macio e confortável, de olhos fechados, dizer que estou orando a Deus? O cúmulo é, ainda, dizer que acabou dormindo enquanto “orava”. Como posso acreditar que um sacrifício, oferenda ou uma prova de amor a Deus seja fazer justamente o que eu mais gosto ou que mais me dá prazer carnal ou justamente o que eu mais quero fazer?

Como posso acreditar que ir num desfile de moda e num encontro de fofocas é estar cultuando a Deus? Como posso crer que jogar baralho, fazer apostas, participar de bingos ou rifas, é estar cultuando a Deus? Como pode uma pessoa acreditar que se embelezar, se perfumar com perfumes finos e fortes, vestir trajes chiques... enfim, se enfeitar e se produzir como uma rainha egípcia ou uma deusa grega... para ser desejada é estar cultuando a Deus? Como pode alguém pensar que o fato de estar (ou participar) numa boate, baile, danceteria, show, circo, espetáculo, arena, rodeio, parque de diversões, cassino, torneio, campeonato, disputa, jogo de futebol... é estar prestando culto a Deus?

II Timóteo 3:1-8 - "SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé."

Você pode perguntar, mas quem faz esse tipo de coisa, entretanto, a pergunta correta é quem não faz essas coisas, vez que hoje em dia apenas mudaram os nomes dessas atitudes para disfarçar, enganar, confundir... Em outras palavras, hoje em dia dizem que estão indo, assistindo, participando... de um culto, mas o que fazem ou estão vendo verdadeiramente lá?

Consultemos os dicionários:

Louvar: enaltecer (alguém ou a si próprio) com palavras; dizer bem de; dirigir louvores a; elogiar(-se), gabar(-se); exaltar, declarar como bendito; bendizer, abençoar; aceitar ou fazer seu o ponto de vista de alguém; reverência.

Louvor: celebração ou manifestação honrosa; reconhecimento de distinção; homenagem, honraria, louvação; demonstração de gratidão; agradecimento; enaltecimento dos méritos de (alguém); apologia, elogio.

Culto: reverência respeitosa a uma divindade; conjunto de atitudes e ritos pelos quais se adora uma divindade; a expressão religiosa, considerada externamente.

Adorar: prestar culto a (divindade); Amar extremosamente; ter grande predileção a.

Adoração: veneração, culto que se rende a (alguém ou algo) que se considera uma divindade; Gosto imoderado de alguma coisa.

Oferenda: coisa que se oferece; presente, dádiva, oferta; oferta feita a Deus; oblata, oblação.

Oferta: fazer uma oferta, uma doação (a); oferecer.

Como posso acreditar que ao me dispor de algo material que tenho sobrando, empatado, que não uso, que não me tem serventia, que não me presta, que não me serve, que não me tem valia, que está jogando nos cantos, que está quebrado e sem conserto, que não me fará falta alguma... estou fazendo caridade, que sou uma pessoa boa e que Deus vai me recompensar? Fazer caridade é tirar as coisas inúteis de casa e dar aos pobres? Deus se agrada naqueles que dão comida/alimentos vencidos aos pobres? Fazer caridade com o dinheiro dos outros ou com aquilo que temos sobrando ou não nos faz falta não significa sacrifício nenhum!

No mínimo é muita ingenuidade pensar que ao dar uma simples e reles moedinha a um pobre, mendigo, pedinte, andarilho, morador de rua... estará resolvendo o problema da pessoa. É “tentar tampar o sol com a peneira”. A pessoa precisa de ter onde repousar, se banhar, se higienizar, ter o que comer e beber todos os dias, ter onde fazer suas necessidades fisiológicas, ter vestimenta limpa para vestir... Assim, não adianta somente “dar um peixe” (uma refeição), mas tem que, também, não só “ensinar a pescar” (ensinar uma profissão, trabalho, ofício...), mas lhe dar condições para que possa “pescar seu próprio peixe” (conseguir seu próprio sustento digno pelo suor de seu rosto).

Lucas 21:1-4 – “E, OLHANDO ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro;
E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas;
E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva;
Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.”

Mateus 19:21 - "Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me."

Lucas 9:23 - "E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me."

I Coríntios 10:24 - "Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem."

Mateus 7:12 - "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas."

Lucas 6:31 - "E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também."

  DEZ PASSOS PARA SE TORNAR UM PACIFICADOR Publicado em   17 de abril de 2020   por   Celebrando Restauração 1. ANDAR HUMILDEMENTE E isto vo...

Postagens Mais Visitadas