Cristãos acomodados, negligentes e preguiçosos I

Cômodo: que satisfaz inteiramente, por sua adequação, utilidade ou conveniência, aos fins a que atende; que não oferece obstáculo ou dificuldade; fácil; que é agradável, confortável; demasiado fácil (diz-se de atitude moral, de comportamento).
Comodidade: qualidade do que é cômodo; qualidade do que satisfaz plenamente, por sua adequação, utilidade ou conveniência, aos fins a que atende; facilidade demasiada.
Assim, é tão cômodo: dar dinheiro às missões e com isso achar que está evangelizando; fazer doações às instituições de caridade, assistenciais e filantrópicas e pensar que se está fazendo caridade ou ajudando o próximo; de pagar alguém para orar ou fazer algum sacrifício no seu lugar achando que Deus vai aceitar a substituição; dar aos pobres o que ia jogar no lixo e achar que está fazendo caridade; dar 10% (dez por cento) do seu salário e pensar que é dizimista fiel quando Deus espera não só, pelo menos, 10% do seu salário, mas sim, de sua vida, tempo, trabalho, habilidades, recursos, sabedoria, disposição...; contratar uma banda para se apresentar na igreja em vez de passar horas em oração preparando uma boa pregação ou um bom estudo bíblico para os fiéis; comer uma bela bolacha waffer ou uma fatia deliciosa de pão macio como se fosse o pão do Senhor (Mc 14:1; I Cor 14:1 e 5:8; Sl 104:15; II Rs 18:32; Is 36:17; Ec 9:7 e I Cor 11:21); beber um suquinho de uva como se fosse o sangue do Senhor (Mt 26:26-27; Mc 14:22-23; Sl 104:15; II Rs 18:32; Is 36:17; Ec 9:7 e I Cor 11:21), vez que a proibição é apenas no beber vinho demasiadamente (Pv 23:20-21; I Cor 5:11; 11:21; Ef 5:18) ou misturado (Mt 27:34; Pv 23:29-30; 31:4-7) ou bebida destilada (“bebida forte”); ficar confortavelmente sentado assistindo (e não participando) de um culto ou louvor ao invés de estar em pé reverenciando a pregação da Palavra ou entoando hinos (Gn 18:22; Ex 18:13; Dt 29:15; Lc 18:13); se dizer cristão ou crente num local/ambiente onde todos são; professar ser cristão ou crente só dentro da igreja ou entre os irmãos de fé e esconder isso no seu dia à dia; esquentar um banco de igreja e logo após, na saída do culto, fazer de conta que não vê os necessitados e nem mesmo dá carona aos irmãos pobres que não possuem veículo/condução; ter sua Bíblia de estudos com capa de couro e fingir que não sabe/vê que o irmão ao seu lado no culto não tem dinheiro nem para comprar uma Bíblia de papel reciclado; estar com seu terno de grife/marca no culto e desprezar o irmão ao seu lado que sempre vem com a mesma roupa velha surrada; pegar na mão, abraçar, dar tapinhas nas costas e até ósculo santo no irmão pobre dentro da igreja, mas fora de lá fingir que não o conhece; ir ao culto com trajes comportados e de lá passar em casa para por uma roupa mais moderna para poder ir pra night com a galera do mundão; ser cristão apenas durante os cultos semanais... Que esforço, dificuldade, privação ou sacrifício há nessas coisas?
Sacrifício envolve esforço pessoal e prova de amor. Significa privação de coisa apreciada. Desfazer de algo que apreciamos ou precisamos por causa de um bem maior e melhor. Envolve a escolha entre dois valores ou coisas. Renúncia em favor de outrem. Esforço e trabalho árduo em prol de outrem. Consagrar inteiramente; dedicar com ardor. Abnegação, renúncia, desprendimento.
Exemplos, a mãe que deixa de comer para poder alimentar os filhos famintos; a pessoa que empurra outra da linha de fogo e leva o tiro no seu lugar; o bombeiro que morre nas chamas para salvar a vida de outrem; a pessoa que cede o seu salva-vidas (bóia) para outrem não morrer afogado e acaba morrendo no seu lugar; a pessoa faminta que dá o único e último alimento que tem para outra pessoa com fome; a pessoa que dá o dinheiro que tinha contadinho para pagar o seu aluguel atrasado para outra pessoa não morrer de fome ou ter socorro médico; Abraão que aceitou tirar a vida de seu único filho em demonstração de que amava mais a Deus que ao seu único filho; todo aquele que nega a própria vida e vontade para servir a Jesus...
Pelo léxico/dicionário:

Sacrifício: oferenda ritual a uma divindade que se caracteriza pela imolação real ou simbólica de uma vítima ou pela entrega da coisa ofertada; renúncia voluntária ou privação voluntária por razões religiosas, morais ou práticas; privação financeira em proveito de alguém; Privação de coisa apreciada; Renúncia em favor de outrem; Abnegação, renúncia, desprendimento.

Sacrificar: dedicar-se totalmente; consagrar-se, devotar-se; desprezar (coisa ou pessoa) em favor de outra; renunciar ou abandonar voluntariamente (com algum fim útil a outrem ou para se salvar); sujeitar-se, submeter-se; sujeitar a todos os perigos e contingências; Renunciar voluntariamente a; abrir mão de; Consagrar inteiramente; dedicar com ardor; Desprezar (uma coisa) para dar mais realce ou importância (a outra); Sujeitar, submeter; Votar-se inteiramente a alguém ou alguma coisa; consagrar-se de todo.

Abnegação: Desinteresse, renúncia, desprendimento, devotamento; Sacrifício voluntário do que há de egoístico nos desejos e tendências naturais do homem, em proveito de uma pessoa, causa ou idéia; ação caracterizada pelo desprendimento e altruísmo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade é conquistada em benefício de uma pessoa, causa ou princípio; dedicação extrema; altruísmo; renúncia ascética à própria vontade em função de anseios místicos ou princípios religiosos; sacrifício voluntário dos próprios desejos, da própria vontade ou das tendências humanas naturais em nome de qualquer imperativo ético; renunciar a (os próprios interesses e/ou as tendências naturais) ou sacrificar-se em benefício de outrem ou em nome de uma idéia, de uma causa.
Altruísmo: amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação; tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo; Doutrina que considera como fim da conduta humana o interesse do próximo, e que se resume nos imperativos: "Viva para outrem"; "Ama o próximo mais do que a ti mesmo".

É fácil congregar num templo majestoso, lindo, deslumbrante, esplêndido, suntuoso... confortável, com ares condicionados, poltronas macias e espaçosas, água mineral, travesseiros, almofadas, lanchinhos, sorteios de brindes, homenagens aos aniversariantes... mas é tido como vergonhoso participar de um culto numa praça pública com menos de uma dúzia de irmãos humildes usando uma caixa de som tabajara.
Lucas 9:26 - "Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos."
O Cristianismo exige condutas próprias da pessoa sendo inadmissível a terceirização, delegação, substituição ou constituição de procurador para estes fins. Por outras palavras, ninguém pode fazer tais coisas (se arrepender, converter, pedir perdão, suportar privações e provações, louvar, cultuar, etc), pelo outro, mas somente a própria pessoa deve fazer.

Lucas 11:9-10 - "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;
Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á."



Rom 10:9 –“Se com a tua boca confessares a Jesus (...).”
Romanos 14:12 - "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus."
I Coríntios 4:12 - "E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos;"
I Coríntios 15:58 - "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor."
II Coríntios 5:10 - "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal."

Gálatas 6:4-5 - "Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro.
Porque cada qual levará a sua própria carga."
Filemon 1:19 - "Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves."
I Tessalonicenses 4:4 - "Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
Apocalipse 22:12 - "E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."

Assim Deus quer que a pessoa não se limite a apenas esquentar um banco de igreja por alguns minutos num dia da semana, dar 10% de seu salário, “fazer sua parte” com doações... mas, sim, que a pessoa dê o máximo que puder de si, seu tempo, sua vida, sua dedicação, seu amor, seus recursos, suas habilidades... todos os dias.
Números 18:29 - "De todas as vossas dádivas oferecereis toda a oferta alçada do SENHOR; de tudo o melhor deles, a sua santa parte."
Êxodo 23:19 - "As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do SENHOR teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe."
Isaías 1:11-17 - "De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.

Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios?
Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene.
As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas."
Deuteronômio 6:5 - "Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças."
Mateus 22:37-39 – “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Marcos 12:29-34 - "E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;
E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada."
Lucas 4:8 - "E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás."
II Coríntios 3:2-3 - "Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração."
João 5:10-17 - "Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito.
Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda.
Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda?
E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.

Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara.
E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado.
E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também."
II Timóteo 4:2 - "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina."

A Mais Terrivel Verdade das Escrituras

Paul Washer - Legendado em Português 





 Enviado por jerubaal12 em 26/12/2011

Legendado em Português

Comentarios:
 Fico extasiado...com o amor imensurável que Deus tem por nós!

Nada é melhor do que  pertencer à esse Deus de amor.

Última Palavra: O Chamado do Alto

 Postado por em 7 ago, 2011 em Devolvendo a Igreja ao Seu Dono! | 0 comentários

Por “Anônimo”

Se Deus tem chamado você para que seja verdadeiramente como Jesus com todas as forças de seu espírito, ele o estimulará para que leve uma vida de crucificação e de humildade e exigirá tal obediência que você não poderá imitar os demais cristãos, pois ele não permitirá que você faça o mesmo que fazem os outros, em muitos aspectos.
Outros, que aparentemente são muito religiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima, podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém, não deve fazer nada disso, pois, se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e merecerá tal reprovação por parte do Senhor, que se converterá em um penitente lastimável.
Outros poderão fazer alarde de seu trabalho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espírito Santo não permitirá a você nenhuma dessas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, ele o consumirá em uma mortificação tão profunda que o depreciará assim como a todas as suas boas obras.
A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiro e dar-se a luxos supérfluos, porém Deus só lhe proporcionará o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso que o ouro: uma absoluta dependência dele e de seu invisível tesouro.
O Senhor permitirá que os demais recebam honras e se destaquem, enquanto mantém você oculto na sombra, porque ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para sua glória vindoura, e isso só pode ser produzido na sombra.
Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros trabalhem para ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que nem mesmo saiba quanto está fazendo. Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você fez, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e um pouco do que significa participar de sua natureza.
O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, o reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes ou por malgastar seu tempo, coisas essas que parecem não preocupar os demais cristãos.
Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que lhe apraz com os que lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente sobre sua forma de proceder ou de tratar com sua vida. Deus aceitará a sua palavra de entrega; e se você se vender para ser seu escravo sem reservas, ele o envolverá em um amor zeloso que permitirá que outros façam muitas coisas que a você não são permitidas.
Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e ele terá o privilégio de atar sua língua, ou de colocar algemas em suas mãos ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos demais. Entretanto, você conhecerá o segredo do reino. Quando estiver possuído pelo Deus vivo de tal maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então terá encontrado a entrada dos céus, o chamado do alto, o selo de Deus.
Esta mensagem foi traduzida do espanhol de um folheto encontrado na Colômbia, em 1997, assinado por um “autor conhecido somente por Deus”. Usada com permissão do site www.garimpeiros.com.

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A VERDADE ESTÁ SOMENTE NA BIBLIA





Os pastores feiticeiros e seu evangelho pagão!

AGÊNCIA ESTADO | ECONOMIA & NEGÓCIOS

Deus resolve


Pastores da Igreja Universal do Reino de Deus inovam. Pela TV, em Brasília, prometem bom desempenho em concursos públicos. O fiel só precisa levar caneta ou comprovante de inscrição ao templo para ser ungido.
O discurso? “Se Deus te iluminar, te der a direção, nada dá errado.”
[Fonte: http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy]...

O pior dessa notícia é que tem uma lógica danada. Literalmente, a lógica é danada. É dos quintos dos infernos. Mas faz todo o sentido dentro da cosmovisão religiosa popularmente identificada como cristã, isto é, da subcultura sociologicamente definida como segmento religioso que se pretende cristão. Senão, observe.
. Para quem crê em um Deus intervencionista, que se mete no cotidiano da vida humana vindo de fora (de outro mundo, da sala do trono, ou sei lá de onde), qual é o problema de pedir a Deus que favoreça um dos seus filhos em um concurso público?
. Para quem acredita em unção como ritual litúrgico, e sai por aí passando óleo e azeite em portas e janelas, carros, pessoas, animais de estimação, propriedades, galpões empresariais e escritórios, e outras coisas mais, qual é o problema de ungir ritualisticamente uma caneta ou uma ficha de inscrição para um concurso público?
. Para quem acredita que Deus revela segredos aos seus filhos, fala pela boca dos profetas e dá palpite na vida dos outros, qual é o problema em pedir uma iluminação ou uma direção, tipo informação privilegiada, como ajuda para o êxito num concurso público?
. Para quem acredita que o templo é a Casa do Senhor, e que os pastores, bispos, apóstolos e patriarcas são Servos do Senhor, pessoas especiais, com uma unção especial de Deus, qual é o problema de participar dessa unção ritualística no Templo Sede Internacional e receber a benção do homem de Deus antes de atravessar o desafio de um concurso público?
. Para quem faz promessas de subir escadas de joelhos, realiza peregrinações carregando cruz nas costas, amarra fitinhas de santos no pulso, pendura no pescoço colares benzidos nos terreiros, carrega santinhos na carteira, ou participa de correntes da fé em busca de bençãos materiais e soluções para problemas circunstanciais, qual é o problema de ungir a caneta ou a inscrição para o concurso público?
Em síntese, apesar de grotesca e de causar espanto, respeitada a lógica religiosa popular cristã, não há nada de errado nessa prática noticiada pela Agência Estado. O desafio é responder se essa lógica expressa de fato o Evangelho de Jesus Cristo.

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ED RENÉ KIVITZ - JESUS NÃO FUNDOU O CRISTIANISMO

Vale a pena tirar uns minutos pra meditar nesta Palestra!!!

Deus nos abençoe.








Títulos Ministeriais nos Dias de Hoje


Por João A. de Souza Filho

Os títulos, quaisquer que sejam, exercem grande atração sobre as pessoas. Quem na Inglaterra não gostaria de ter o título de Sir ou de Conde? Quem no Brasil não gostaria de ostentar um título qualquer que o elevasse acima das demais pessoas? Quem nas Forças Armadas não anela pelo posto máximo? Ostentar um título faz parte do orgulho humano, tanto que, outro dia, fiquei sabendo de uma pessoa que consegue ganhar dinheiro vendendo títulos de nobreza, diplomas ministeriais, diplomas de ordenação e até carteiras de juiz ou desembargador a pastores e a qualquer pessoa. E alguns pastores gostam de comprar diplomas. Fiquei sabendo também que ela oferecia diploma de dizimista – enormes diplomas que o pastor podia vender aos que se orgulham de ser “dizimista fiel”.
Perguntada por que procedia daquela maneira, a pessoa afirmou que encontrou uma maneira de ganhar dinheiro em cima do orgulho humano de querer ostentar títulos. Uma das pessoas que adquiriu uma carteira de delegada ambiental era uma pastora que passava pelo pedágio gratuitamente apresentando sua carteira funcional. Até que foi descoberta.
Anelar títulos faz parte da vaidade humana, tanto que o centurião romano afirmou a Paulo que o título de cidadão romano lhe custou grande soma de dinheiro (At 22.28). Paulo o recebera por direito de nascimento. Quanto aos títulos ministeriais, o Novo Testamento sequer deixa transparecer que sejam importantes, porque naquele tempo era o ofício e não o título o que importava. A própria palavra ministro que os líderes sustentam hoje em dia tinha um sentido puro naquele tempo, mas perdeu seu verdadeiro sentido bíblico, como se pode ver no exame etimológico da palavra, traduzida para o português a partir de três palavras gregas.
Definindo a palavra ministro
O idioma português, como qualquer outro, é dinâmico, e as palavras vão perdendo seu sentido original ao longo dos anos. Um exemplo foi o que aconteceu com a palavra ministro, que tinha, no Novo Testamento, um sentido puro, e que hoje é usada para destacar alguém com “um alto cargo”, seja na igreja, seja na esfera governamental. Na igreja, ministro parece ser uma pessoa que se sobrepõe às demais pelo cargo que exerce, geralmente o de pastor. Mas este não é o verdadeiro sentido de ministro no Novo Testamento. A tradução da palavra ministro surpreende pelo sentido original como veremos a seguir.
1. Diakonos - Servir. Na maioria dos textos bíblicos, a palavra ministro é a tradução da palavra diácono, que significa servir. A palavra diakonos foi traduzida como ministro no sentido de servir, servo ou serviço.
a) Em Romanos 13.4, ela se refere a autoridades governamentais: “Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem”.
b) Em 2 Coríntios 3.6 e 6.4, refere-se a “servo” ou “serviço”, “ministros de uma nova aliança”. O obreiro tem de ter em mente que ele é um servo a serviço de Deus em todos os momentos: na paciência, nas aflições, nas angústias.
2. Huperetes - Subordinação. A segunda palavra grega, huperetes, é também traduzida como ministro, e aparece, em 1 Coríntios 4.1, com o significado de subordinação e trabalho. “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”. Esta palavra tem um sentido mais forte que diácono, pois carrega em si o conceito de alguém que trabalha sob obrigação ou que só faz o que lhe é ordenado. Significa que no serviço cristão não se exerce o ministério por conta e vontade própria, como no caso do servo ou diácono, mas sob autoridade de alguém, ou melhor, o ministro do Senhor Jesus estará sempre às ordens de seu Supremo Chefe, Jesus, que o chamou para o serviço.
Essa é a razão de Paulo exclamar: “Ai de mim, se não pregar o Evangelho” (1 Co 9.16). Para Paulo não havia escape, ele se sentia constrangido (2 Co 5.14). Ele foi convocado para ser um auxiliar, um subordinado, por isso usa o termo huperetes para dar ênfase ao seu chamamento.
3. Leitourgeo – servidor. A terceira palavra grega traduzida como ministro éleitourgeo, cujo sentido é o de um servidor que dispõe de recursos próprios e os coloca a serviço do reino ou da sociedade. Essa palavra, na época de Paulo, era utilizada para designar uma classe social grega que exercia cargos públicos ou ajudava a sociedade com seus próprios recursos. Essa atitude espontânea passou a designar, na Bíblia, pessoas que serviam a Deus de maneira espontânea.
Pode-se confirmar esta verdade examinando-se dois textos bíblicos. Em Atos 13.2, os mestres e profetas não estavam jejuando ou orando por obrigação, mas como um serviço espontâneo a Jesus, por isso o texto é tão claro: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando…”. Em Romanos 15.27, Paulo usa a mesma palavra para se referir à espontaneidade das contribuições financeiras que os gentios davam aos judeus: “Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais” ou, como diz a versão atualizada da Bíblia, “servi-los com bens materiais”.
A partir das três definições apresentadas, pode-se concluir que todas apontam para o serviço ou dedicação; espontâneos, como no caso de diakonos ou por obrigação, como no caso de huperetes. É importante ressaltar que em nenhuma delas há a conotação de superioridade, tão comum nos dias atuais. Portanto, quando se almeja o ministério, não se pode esquecer o compromisso que espera o obreiro, o de ter uma vida de abnegação e de serviço, nunca de privilégios.
Distinção clerical no Novo Testamento
A partir da definição da palavra ministro, pode-se entender também a questão dos títulos à luz do chamamento para o ministério no Novo Testamento. O chamamento e a vocação não podem ser analisados sob a luz do Antigo Testamento, pois naquele tempo havia uma separação entre “clero” e “leigo”, já que a tribo de Levi era uma espécie de “clero” que servia o povo nas questões rituais e o intermediava em seu relacionamento com Deus. No entanto, com a nova ordem ou Nova Aliança, todas as pessoas passaram a pertencer a uma mesma ordem ou ofício, passaram a ser sacerdotes do Deus Altíssimo, pois Cristo, ao assumir a função de sumo sacerdote, abriu esta possibilidade de cada crente ser também um sacerdote.
Assim, a separação que existia entre o povo e os líderes do Antigo Testamento deixou de existir, fazendo com que a igreja passasse a ser um “reino de sacerdotes” em que todos os membros tivessem acesso direto a Deus e pudessem interceder a favor dos demais. Em outras palavras, cada novo membro do corpo de Cristo passou a ter acesso a Deus da mesma maneira que seu líder, pastor ou presbítero. Nesse sentido, todos na Nova Aliança são ministros a serviço de Deus. Isso mostra que não há necessidade de títulos para trabalhar para Deus.
Essa mudança de conceito sacerdotal foi percebida claramente por Pedro, quando afirmou: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Nesse versículo, percebe-se que Pedro se refere a todo o povo como reino sacerdotal, isto é, todos são sacerdotes de Deus. Na conjuntura atual, parece que o pastor presidente é o sumo sacerdote, os líderes são os sacerdotes e os cantores e músicos, os levitas. E o povo – bem, povo é povo!
Assim como Pedro, a igreja primitiva, através de seus primeiros apóstolos, também percebeu que todos os membros do corpo de Cristo deviam trabalhar sem se preocupar com títulos, pois sabia que a tarefa de evangelizar, orar, expulsar demônios e curar os enfermos não era somente para os presbíteros e líderes, mas para todos (Mc 16.14-16).
Outro fator que comprova essa ausência de distinção entre povo e líderes no Novo Testamento está no costume de as pessoas serem tratadas diretamente pelo nome: Mateus, Paulo, Dorcas, Filipe etc. Essa informalidade no modo de tratamento não impediu o respeito do povo a esses líderes, responsáveis por conduzi-los nos caminhos de Deus.
Os textos de 1 Coríntios 12.28 e Efésios 4.11 mostram que, apesar de todos servirem e ministrarem a Deus e ao próximo – indistintamente de sexo – Deus, em sua soberania, decidiu dispor de alguns para chamamentos especiais. O texto de Coríntios revela que “a uns estabeleceu Deus na igreja…”; e o de Efésios: “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Esses versículos mostram que Deus se reserva o direito de conceder dons ministeriais a algumas pessoas para que elas executem determinadas tarefas, no entanto, em momento algum, Paulo se dirige a Pedro como “apóstolo Pedro” ou este a Paulo como “apóstolo Paulo”. Falavam diretamente o nome da pessoa, ou tratavam entre si como “irmãos”.
Pastor: Função e não Título
A palavra pastor aparece uma única vez nas Escrituras no texto de Efésios 4.11 e, no entanto, tem sido o único perfeitamente aceito no meio eclesiástico, embora nem seja mencionado em 1 Coríntios 12.28. O verbo pastorear, este, sim, aparece muitas vezes no Novo Testamento, mas a função de pastor, somente em Efésios.
Quantas vezes aparece o termo “evangelista” no Novo Testamento? Duas vezes. Já o ministério de mestre aparece em quatro ocasiões. Mas não é comum chamar alguém de “mestre João” ou de “profeta José”. E por que se insiste em chamar alguém de pastor, quando o termo aparece uma única vez referindo-se ao ministério pastoral?
Talvez porque a cultura evangélica tenha legado a herança de uma hierarquia de títulos, entre os quais o de pastor é o mais importante, pelo menos na localidade. Algumas denominações instituíram seu próprio “plano de carreira”, uma espécie de escalada ministerial, em que o indivíduo com dedicação (ou ambição) começa com cargos menores e trabalha bastante para alcançar o posto máximo de pastor, ou, em muitos casos, de superintendente, bispo ou apóstolo, que tem a responsabilidade de supervisionar igrejas ou regiões.
O ponto em questão aqui não é se é certo ou errado usar títulos ministeriais, mas se o espírito e atitude que se tem em relação às funções são corretos. Podem-se acertar os termos e procurar viver dentro do modelo do Novo Testamento, mas se alguém se apegar a posições, hierarquias e honra através de títulos, ficará distante do verdadeiro espírito da Nova Aliança. Tudo o que foi exposto até aqui serve apenas para mostrar que título algum é importante, seja na função, seja fora dela. O importante é cumprir com o chamamento para ser servo. Este sim, o mais importante dos títulos, desde que se viva para servir.
Jesus é nosso exemplo de serviço, atitude e motivação.
João A. de Souza Filho é casado com Vanda Beatriz, tem dois filhos e três netos. Exerce seu ministério junto ao corpo de Cristo, a igreja, no Rio Grande do Sul. Para maiores informações sobre seu ministério, seus artigos e seus livros, acesse: www.pastorjoao.com.br.
John Wesley e a Questão de Títulos
John Wesley era conhecido por seu temperamento equilibrado e disposição calma. Havia, porém, algumas coisas que conseguiam “tirá-lo do sério”.
Uma das ocasiões em que Wesley perdeu a calma foi quando surgiu um incidente envolvendo os dois homens de confiança que estavam à frente do trabalho missionário na recém-nascida república dos Estados Unidos da América, Francis Asbury e Thomas Coke.
Em 1784, Wesley havia autorizado a organização das sociedades metodistas na América como uma igreja independente da Igreja Anglicana (embora esse nunca fosse o seu desejo) e a ordenação de Asbury e Coke como superintendentes para servir às igrejas naquele continente. Ao invés de usar o termo indicado por Wesley, eles passaram a adotar o título de bispo.
Em 1788, Wesley escreveu uma carta indignada para Francis Asbury, que seria a última comunicação entre os dois:
… Mas em um ponto, meu querido irmão, estou um pouco receoso de que tanto o Doutor [Thomas Coke] quanto você difiram de mim. Eu me esforço para ser pequeno – vocês para serem grandes. Eu me arrasto no chão – vocês se empertigam. Eu fundo uma escola – vocês uma faculdade! Sim, e ainda colocam nela seus próprios nomes [Cokesbury College, derivado de Coke e Asbury]. Oh, tomem cuidado! Não procurem se tornar grandes! Que eu seja nada e Cristo seja tudo em todos!
Um exemplo disso, dessa sua grandeza, tem-me causado grande preocupação. Como você pode, como você ousa permitir que seja chamado Bispo? Eu estremeço, tenho arrepios só de pensar em tal coisa! Que os homens me chamem de patife, de tolo, de canalha, e ficarei contente; mas jamais, por meu consentimento, me chamarão de Bispo! Por amor a mim, por amor a Deus, por amor a Cristo, coloque um fim nessa história. [...]
Dessa forma, meu querido Franky, tenho dito tudo que está no meu coração. E que estas palavras, quando eu não mais estiver aqui, possam dar testemunho da sinceridade com que sou…
Seu afetuoso amigo e irmão,
John Wesley
A carta não mudou o ponto de vista dos líderes metodistas na América nem a prática usada até hoje na igreja fundada por John Wesley.
A coleção de cartas de John Wesley pode ser acessada em inglês no site: http://wesley.nnu.edu/john_wesley/letters/1788b.htm.

Ciência e Fé: A Defesa do Criacionismo Muçulmano

Por Ezequiel Netto

O Jornal O Globo, em 22/11/06, publicou a seguinte notícia: “Atlas contra a teoria da evolução causa polêmica na Turquia (lições de retrocesso)”. A matéria comenta a distribuição gratuita de um livro chamado “Atlas da Criação”, enviado para as escolas e organizações de ensino, o que estava causando um verdadeiro rebuliço no país. O livro defende o Criacionismo Islâmico, afirma que Alá criou toda a vida como ela é e que a evolução nunca aconteceu. Para isso traz muitas imagens e compara fósseis com animais da atualidade, mostrando que não houve evolução das espécies ao longo dos anos. Acredita-se que tenha sido elaborado por mais de 200 pessoas, devido à excelente qualidade do material e riqueza de imagens. O Criacionismo Islâmico é baseado no Alcorão e tem muitas semelhanças com o Criacionismo Bíblico.
Esse Atlas está causando polêmica justamente por afirmar que a teoria da evolução de Charles Darwin é a verdadeira causa do terrorismo, pois ressalta que “a sobrevivência dos mais adaptados”, proposta pelos evolucionistas, inspirou o racismo, o nazismo, o comunismo e o terrorismo. Diz também que o terrorismo não é causado por nenhuma das religiões divinas, mas pelo ateísmo, que tem sua expressão atual no darwinismo e materialismo.
Alguns cientistas turcos têm afirmado que se trata de uma investida de muçulmanos fervorosos do governo contra o sistema educacional turco, o qual, segundo os religiosos, está favorecendo uma abordagem muito secular, mundana, dando maior espaço para a teoria da evolução nas escolas (no passado, a teoria da evolução era apenas citada nas aulas de biologia, mas agora vem sendo estudada com detalhes).
O fórum do site cifraclub (http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/11/149534) divulgou esta notícia e vem recebendo muitos comentários sobre o incidente. Alguns acham que esta atitude é absurda e tem origem nos “criacionistas radicalóides” (sic) turcos, os quais são influenciados pelos religiosos americanos. Alguns cristãos defendem no site o criacionismo, mas com uma fezinha microscópica e ingênua. E não faltam ofensas de ambas as partes, como é comum nos fóruns da internet.
A Turquia é um país onde o interesse pelo Evolucionismo, que até então não encontrava muito espaço, vem crescendo. Não é nosso interesse falar aqui da postura islamita sobre questões de sua fé, mas cabe a nós lembrar que nenhum radicalismo ou imposição de dogma religioso produziu bons frutos no reino de Deus. Uma atitude arbitrária, como a dos organizadores deste projeto, de “enfiar goela abaixo” o Criacionismo nos alunos e professores, serve para gerar mais rejeição do que pontos positivos.
Como igreja, não precisamos desta estratégia. Temos fortes argumentos científicos que colaboram com as afirmações bíblicas sobre a origem do universo e criação. O evolucionismo tem muitos pontos fracos, e a própria ciência atual nos fornece informações que lançam por terra o que nos foi ensinado nas escolas. Como nosso espaço aqui é pequeno, gostaria de apenas citar alguns assuntos que merecem ser mais bem estudados pelos cristãos, que não deveriam abdicar de sua responsabilidade de os ensinarem a seus filhos e discípulos nas igrejas e de os debaterem nas escolas e nos demais contextos em que houver oportunidade:
• Fósseis: existem fósseis não só de animais extintos, mas também de atuais, sem nenhum sinal de evolução;
• Idade da Terra: vários fenômenos apontam para uma Terra jovem, e não com milhões de anos;
• Leis da Termodinâmica: a 2ª Lei da Termodinâmica afirma que as coisas caminham do complexo para o mais simples, do organizado para o desorganizado. A evolução afirma o contrário e jamais conseguiu provar isso;
• Poeira Lunar: se a lua tivesse 5 bilhões de anos como é afirmado pela “ciência”, haveria um acúmulo de poeira cósmica entre 132 e 297 metros em sua superfície, mas os astronautas encontraram uma camada entre 0,5 a 8 cm, o que equivaleria a uma idade de 7 a 8 mil anos, como diz a Bíblia;
• Campo Magnético da Terra: se a Terra fosse tão velha como afirmam, o campo magnético seria incompatível com qualquer forma de vida;
• Nunca se conseguiu encontrar o “elo perdido”, um ser intermediário na seqüência evolutiva (um ser com patas evoluindo para asas, um peixe evoluindo para réptil etc.).
Ninguém precisa se assustar. Sempre que possível, estaremos tratando destes assuntos de forma mais clara e didática na Revista Impacto. O que importa, por enquanto, é compreendermos que nenhuma postura autoritária e arbitrária pode produzir resultados satisfatórios (seja ela com nossos filhos, irmãos, amigos, seja nas escolas); que temos excelentes recursos para melhor compreendermos estas questões científicas relacionadas com nossa fé (o site www.universocriacionista.com.br traz artigos para crianças, jovens e adultos, dependendo da maturidade de cada leitor); e que temos nas Escrituras a equilibrada orientação do apostolo Paulo de andarmos com sabedoria para com os que são de fora e estarmos sempre aptos para ensinar com mansidão.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2006/11/22/286751218.asp

Ambição Pastoral: O Sucesso Pode Esvaziar Nossas Almas?


Por Kent Carlson


Há mais de seis anos, a Igreja de Oak Hills, em Folson, Califórnia (EUA),  trocou seus métodos de marketing religioso pela busca da edificação espiritual e do aprofundamento das relações comunitárias entre os membros. Desiludidos com o estilo consumista de grande parte do movimento evangélico hoje (descobrir o que o povo quer e oferecer-lhe com qualidade para que sempre venha buscar mais) e com as estruturas de células das mega-igrejas (que geram  muita burocracia e relacionamentos artificiais que não funcionam), a liderança de Oak Hills começou a perguntar: “Se Deus não aparecesse no nosso meio, como iríamos saber?”
“Éramos tão bons em dirigir a igreja que Deus podia se ausentar totalmente, e ainda continuaríamos crescendo”, diz Kent Carlson, um dos dois pastores titulares de Oak Hills. “Então resolvemos buscar uma outra forma de viver a igreja, de tal forma que se Deus não aparecesse, estaríamos em grandes apuros.”
“Estamos no processo de buscar a experiência da transformação de Deus em nossas próprias vidas”, diz Carlson, “e de simplesmente convidar outras pessoas para nos acompanhar. Realmente não sabemos como fazer isso e nem sabemos se é possível fazê-lo numa igreja grande – mas, neste momento, estamos no meio desta aventura.”
“Sentimos que devíamos centrar nossa igreja nos feridos e naqueles que são os mais necessitados de todos no nosso mundo”, continua Carlson. “Você ensina aos outros o que sabe, mas reproduz o que você é. O importante é prestar atenção no que você está se tornando.”
Um dos aspectos mais importantes do ministério, de acordo com Carlson, é cuidar de sua própria alma. “Há uma síndrome intoxicante e espiritualmente perigosa nas igrejas que alcançaram grande sucesso, que faz com que você seja levado pelo simples entusiasmo e pelo sucesso do que está fazendo, sem perceber o que está acontecendo com sua alma”, ele diz.
Hoje, a liderança de Oak Hills está satisfeita com a mudança radical que adotou, apesar do redemoinho que provocou e da perda de milhares de membros. Kent Carlson discute neste artigo a mudança dos valores pastorais ocorrida nas últimas décadas e o processo que levou os líderes da igreja a encarar a ambição como um valor positivo e não como pecado.
Quero falar sobre ambição pastoral. E confesso-me apreensivo ao abordar esse tema.
Há alguns anos, graças ao “sucesso” de nossa congregação, fui convidado a ingressar no seleto e elitizado grupo de dirigentes de mega-igrejas, mentoreado por um dos mais talentosos e bem-sucedidos pastores do país. Foram dias inebriantes para mim. Vi meu nome ao lado de algumas das estrelas de primeira grandeza dentro da vasta subcultura eclesial. Senti-me importantíssimo.
Ao final da conferência, fui para o aeroporto na companhia de um pastor que se situava no extremo inferior da cadeia alimentar desse grupo de reverendos de grande porte. O homem era um poço de insegurança, mas possuía suficiente autenticidade para admitir sua condição para mim. Fazia três anos que iniciara sua igreja e só conseguira 750 pessoas freqüentando seus cultos! Achava que ainda não tinha o direito de juntar-se àqueles gigantes. Mesmo naquela época, no auge da minha avassaladora ambição, lembro-me de ter pensado: alguma coisa devia estar errada em nossa cultura eclesial, para um pastor como aquele se sentir inseguro.
Durante as três últimas décadas, alguma coisa fez a ênfase de nossa ética pastoral dar uma guinada da fidelidade para a produtividade e o sucesso. E isso fez arder a fogueira de nossa ambição. O que não é de surpreender, dada a natureza da nossa cultura ocidental. Assim como não me surpreenderá a ferocidade da guerra que teremos com a ambição, uma vez que a tendência à egolatria inoculou cada um de nós. Somente me pergunto por que um assunto de tal magnitude nunca é tratado com maior intensidade na mídia evangélica. Seria tão alentador vermos nossos líderes cristãos em uma mesa redonda admitindo que lutam com esse problema e que muitas vezes é sua verdadeira motivação no ministério. Todos nós sabemos que a ambição está presente ali. Se ao menos pudéssemos falar dela com honestidade…
A ambição pastoral não é um problema recente. Paulo, na carta aos Filipenses, diz para nada fazermos “por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Fp 2.3, NVI).
Grandes líderes espirituais, ao longo dos séculos, insistiram enfaticamente com esse tema. Por exemplo, o teólogo puritano Richard Baxter o expressou da seguinte forma: “Vigiai para que, movidos pela pretensa diligência ao vosso chamado, não vos torneis carnais e excessivamente cuidadosos de vossas ambições de sucesso mundano”.
É com grande apreensão que abordo este assunto. Não há como discorrer sobre ambição pastoral sem dar a impressão de estar julgando os outros, e ponho logo em mim essa carapuça. Afinal, quem sou eu para conhecer os pensamentos e intenções que moram no coração de outra pessoa? As motivações internas que nos dirigem formam uma confusa teia em que entram tanto a sinceridade quanto a preocupação egoísta, a nobreza de caráter e o narcisismo. Estamos, portanto, em uma briga de foice no escuro, onde a qualquer momento podemos ser alvejados por mentes preguiçosas ou simplistas, que sentem prazer em transformar os que delas discordam em bonecos de papelão, para melhor rasgá-los publicamente.
Devo declarar também, com toda clareza, que prefiro seguir um pastor ambicioso a um preguiçoso. Acho melhor acompanhar quem quer mudar o mundo do que quem só deseja atirar pedras. E, embora haja muitos pastores à frente de ministérios frutíferos que são apaixonados, sinceros, famintos por Deus e inquestionavelmente íntegros, não posso deixar de fazer a pergunta a cada um de nós: nossa ambição vem de Deus?
Há mais de 20 anos, freqüento conferências sobre liderança e crescimento na igreja. Tenho observado como ficamos avaliando uns aos outros, procurando saber quem tem mais membros, a maior equipe, o maior orçamento, a maior propriedade. O segredo que cada um de nós carrega, e não revela a ninguém, é que queremos ganhar o jogo de “quem tem a maior igreja”. Ou, pelo menos, dar uma boa demonstração de grandeza. Estou convencido, por experiência própria, e também por ter perscrutado atentamente as trevas do meu próprio coração, que se aqueles pensamentos que surgem repentinamente no nosso íntimo aparecessem visivelmente em balões por cima de nossas cabeças, cairíamos todos de joelhos em profunda vergonha e arrependimento.
Estou convencido também de que a ambição pastoral e uma ética pastoral centrada em produtividade e sucesso terão um efeito devastador sobre nossas almas e sobre as almas das nossas ovelhas. Acredito que haja um caminho melhor; esse caminho, porém, requer que confrontemos diretamente os nossos corações ambiciosos e que estejamos prontos a morrer para essas ambições. Precisamos nos tornar peritos em detectar o mau odor da ambição pessoal e fugir dela como se o futuro da igreja dependesse disso. E creio mesmo que dependa.

Traduzido e publicado de “Leadership Blog, Out of Ur”, 3/10/2006 (blog.christianitytoday.com/outofur), com permissão de Christianity Today International, Carol Stream, Illinois USA (www.christianitytoday.com)

Devolvendo a Igreja ao Seu Dono!


Postado por Revista Impacto em 7 ago, 2011 em Artigo Principal,

Por Conselho Editorial


Se fomos bem-sucedidos com a capa desta edição, o leitor já começou a pensar sobre o significado do nosso tema desde a hora em que olhou para as duas coroas e tentou relacioná-las com as frases. A nossa missão, como meio de comunicação direcionado para a igreja de Jesus, onde quer que ela  esteja, é provocar os cristãos a pensarem – a partir da capa!
O que quer dizer isto – devolver a igreja para o seu dono? Será que a igreja já não pertence ao Senhor? O que temos feito para trocar a coroa de espinhos por uma coroa de honra e exaltação humanas? Será que os títulos que usamos dentro da igreja têm contribuído para que o homem tome o lugar que pertence a Jesus? Que outras atitudes estão impedindo o Senhor de ser, de fato, o nosso Rei?
E se o homem abdicar o trono na igreja será que não vai acontecer algo pior? Geralmente, no início pelo menos, o homem acha que precisa sentar-se no trono para proteger o povo de Deus de heresias, anarquia e falta de direção. Quais são os perigos quando não se reconhece a liderança de Deus através de instrumentos humanos?
Enquanto estávamos preparando esta edição, mais um escândalo veio à tona, não do meio político, mas dentro da igreja. Qual deve ser nossa reação, nossa atitude, nossa defesa para que tais coisas não venham destruir-nos também?
Não estamos sugerindo respostas simplistas ou legalistas. Aliás, nem estamos oferecendo respostas prontas. Estamos pedindo que o leitor leia que reflita que estude e que pondere sobre as questões levantadas e sobre as implicações para a nossa prática de igreja hoje.
E lembre-se: pensar não significa criticar, separar-se, destruir. Encontrar falhas, descobrir em que pontos estão atrasando a volta do Senhor – eis uma tarefa relativamente fácil. Difícil é juntar humildade ao discernimento, paciência a um espírito incomodado, paixão pela unidade à busca pelo elevado padrão divino.
Diante de tamanho desafio, somente a presença e atuação verdadeira do Espírito Santo em nosso meio! Que possamos nos render a ele e devolver-lhe, de fato, a direção das nossas vidas e o seu devido lugar na igreja!

  DEZ PASSOS PARA SE TORNAR UM PACIFICADOR Publicado em   17 de abril de 2020   por   Celebrando Restauração 1. ANDAR HUMILDEMENTE E isto vo...

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