Corpo Alma e Espirito

Destruindo o Futuro

Jim Elliff

Pr. Jim Elliff é o fundador e presidente da organização Christian Comunicators Worldwide (CCW). Obteve seu mestrado pelo Southwestern Baptist Theological Seminary. É membro da diretoria da FIRE (Fellowship of Independent Reformed Evangelicals) e é fundador do ministério Christ Fellowship, uma igreja constituída de congregações nos lares; é autor de vários livros, alguns deles publicados em português pela Editora Fiel. Jim é casado com Pam e o casal tem três filhos.


Assim como muitos estudantes do ensino médio ou da universidade, eu tinha sonhos de encontrar, dentre uma grande variedade de estudantes, a pessoa certa com quem dividiria a minha vida. Em meus sonhos, os padrões eram bastante razoáveis: inteligente, esperta, bonita, personalidade atraente, capaz de pensar que eu era grande e um estimulante andar com Deus.

Para muitos de meus amigos, o sonho se tornou um pesadelo. O sexo antes do casamento os levou a um vôo de helicóptero que eventualmente os esmagou no asfalto duro, diminuindo seriamente as chances de eles terem um casamento puro e agradável (não mencionando “duradouro”).

O que acontece depois do sexo? As atitudes anteriores dizimam um bom futuro?
Infelizmente, em muitos casos, a resposta é “sim”. Nossas atitudes realmente têm conseqüências. Os explosivos colocados em uma vida hoje podem ser detonados nos tempos mais inoportunos. Assim como as minas terrestres letais, tais explosivos geralmente deixam como resultado muito pouco daquilo que prometia ser tão bom e correto. O sexo antes do casamento, por exemplo, tem uma longa história de produzir desconfiança em casamentos e de causar divórcios.

O sexo antes do casamento sempre se realiza sem o reconhecimento de que a experiência freqüentemente leva ao hábito. A pessoa que pratica o sexo antes do casamento é uma presa fácil para a prática de outros pecados. Embora fiquemos admirados quando ouvimos que alguém teve um caso de adultério, é provável que ele ou ela mantinha um hábito sexual, em sua mente ou em seu corpo, durante algum tempo antes. Um estilo de vida secreto caracterizado por desobediência sempre resulta de provar o gole inicial das águas roubadas do sexo — uma experiência ou um pensamento produz outro, e mais outro, entorpecendo a consciência e enfraquecendo a determinação.

O maior problema da promiscuidade está no fato de que ela acaba em ruína eterna. O apóstolo Paulo disse, em 1 Coríntios 6.9-10, que os ímpios não herdarão o reino de Deus — “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.

Você pode iludir os outros, mas não a Deus; portanto, não engane a si mesmo. O pecado leva a julgamento. É verdade que cada pessoa tem pecado e merece o inferno. Nestes versículos, porém, o apóstolo Paulo estava apresentando argumentos para que fossem evitadas as principais tentações enfrentadas pelos crentes de Corinto, uma sociedade que tinha uma cultura muito semelhante à nossa.

Entretanto, Deus pode transformar uma vida de promiscuidade sexual. Depois de catalogar vários tipos de pessoas que não entrarão no céu, Paulo continuou:
“Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11).

Existe muita esperança nestas palavras. Depois de haver sido apanhado na teia da lascívia, a sua porção tem de ser um estilo de vida perpetuamente pecaminoso? Não. Por meio de Cristo, você pode ser libertado; e esta não é uma declaração absurda. Embora nunca possa haver perfeição neste lado do céu, existe uma profunda reversão. Um verdadeiro cristão será capaz de dizer: “Essa era a minha condição, porém agora por causa de Cristo, não é mais”.

Deus lava, santifica e justifica — exatamente o que você precisa para escapar do domínio ditatorial de seus desejos pecaminosos e ter a certeza de herdar o céu.
Assim, quando Deus o lava, Ele perdoa os seus pecados, removendo a sua culpa, ou seja, por meio da morte de Cristo, Deus apaga completamente a culpa e lhe dá um coração puro. A culpa não é apenas um sentimento; ela é uma realidade. É bom que o sentimento de culpa seja removido, mas o problema é a culpa propriamente dita.

Deus o santifica, ou seja, Ele o separa para Si mesmo, como algo exclusivamente dEle. E, depois de separá-lo para o uso dEle mesmo, Deus pode torná-lo semelhante a Ele mesmo, por intermédio do Espírito Santo, que Ele colocou em seu espírito. Esta é a maneira como Deus estampa o nome dEle em sua fronte, para designar que você é filho dEle para sempre.

E Deus justifica todos aqueles que vêm a Ele. A justificação significa que você, embora seja uma criatura pecaminosa, é declarado justo aos olhos de Deus, não por causa do que você tem feito ou não, mas tão-somente por causa daquilo que Cristo fez. A morte de Cristo em seu favor é aceita por Deus em lugar da sua morte. Você é justificado pela fé na obra de Cristo e não em suas próprias obras.

Eu estaria errando se lhe dissesse que a atividade sexual fora do casamento não lhe causará problemas sérios. Ainda que tal atividade pareça bastante provocadora por um momento, o deixar de seguir os preceitos de Deus referentes ao sexo é a fórmula para a calamidade. Mas o vir a Cristo, pela fé, muda as coisas. Quando Deus purifica, santifica e justifica, você não é mais a mesma pessoa; e recebe a garantia de um futuro no céu.

Quando alguém sai do hospital, após uma cirurgia, a melhora em seu vigor físico torna-se visível a todos. Parece um novo homem. Mas as cicatrizes ainda estão presentes. Essas cicatrizes fazem-no recordar com o que seu corpo parecia.
Cicatrizes sexuais podem continuar trazendo recordações, mas os seus erros anteriores não o podem destruir, se você veio a Cristo. À semelhança de uma lagarta que deixa o seu casulo, você pode deixar para trás essa recordação, para sempre.


Copyright: © CCW / Editora FIEL 2009.

Carta de um Pastor da Escócia

Tonny Hutter


Em maio de 1999, a cidade de Perth foi a sede do .maior evento cristão na Escócia desde a visita do papa em 1982.. Este dois acontecimentos não tiveram qualquer ligação entre si. Este grande evento cristão foi o .Festival 99., com Franklin Graham, o filho do evangelista Billy Graham. Palavras tais como .campanha . ou .cruzada evangelística. parecem ter sido substituídas por .Festival., uma palavra mais suave e brilhante. Muitas igrejas se envolveram; e, juntamente com isso, houve o apoio do bispo católico romano, o que deixou todos sentirem- se bem no evento.

Bastante entretenimento

Lendo os informativos sobre o .Festival. (e houve muitos sobre este acontecimento), percebi que a ênfase recaiu sobre o promover alegria e entretenimento. Antes que Franklin Graham chegasse, uma série de eventos se realizaram: um desfile de modas, um show apresentando dois comediantes, uma reunião em que Anne Graham Lotz, a irmã de Franklin, pregou aos ouvintes (e alguém assegurou-me: .Ela é uma entusiasta pregadora e ensinadora da Bíblia, melhor do que seu próprio irmão, Franklin.). Houve também um encontro para crianças, oferecendo "palhaços, malabarismo, músicas, presentes e MUITA DIVERSÃO!"

Interessante, não?! Mas todas estas coisas foram apenas o prelúdio. Espere até a chegada de Franklin!
Prometeram muito mais. Haverá um cantor irlandês e a banda Praise, "bem conhecida por sua nova, vibrante e popular maneira de louvar; esta banda é formada por um grupo de cantores e compositores talentosos, todos eles com uma longa história de sucesso individual". Outro grupo que se apresentará já ganhou o troféu Grammy e possui um "contagiante estilo de rock popular".
Um "cowboy" da Califórnia também se apresentaria. Ele foi o vencedor do concurso .Battle of the Bands., de 1964, sendo conhecido por sua maneira rápida e brilhante de dedilhar seu violão; já apareceu em diversos programas de televisão dos Estados Unidos, compôs músicas para o cinema e a televisão. Ele é um grande mestre de entretenimento. Depois, um ator americano que já se apresentou na Broadway fará uma .divertida demonstração. de seus "formidáveis talentos", ao dramatizar partes da Palavra de Deus.
Em seguida, será a vez de um coral de crianças da África que recebeu a indicação para o Grammy em 1993; e, logo depois, um outro americano proficiente tocador de violão, banjo, rabeca e bandolim, entre as suas honras estão três discos de ouro, quatro álbuns de platina, cinco troféus Grammy e doze músicas número 1.

Tudo isto em apenas quatro noites! Uau! Este é, sem dúvida, um evangelismo de alta voltagem! E qual foi o seu custo? Um pouco mais do que 250.000 libras (equivalente a R$ 750.000,00). Em todos os dispendiosos anúncios nos ônibus e lugares públicos, não vi um versículo sequer da Bíblia.

Pequeno rebanho

Considerando tudo isso, pensei em mim mesmo e em nossa pequena igreja, formada por apenas dezesseis membros. O que eu deveria fazer? Oferecer aos domingos uma divertida demonstração de meus formidáveis talentos? Isto não parecia correto? Não sou capaz de dedilhar violão com grande e admirável rapidez, nem banjo, rabeca e bandolim. De fato, quando olho para os membros de nossa igreja, reconheço que nenhum de nós foi treinado para atuar como palhaços ou comediantes. Provavelmente somos mais indicados a receber o troféu Granny (.vovó.) do que o Grammy. E a única Broadway (caminho largo) em que nos apresentamos foi aquela que nos conduzia a destruição (e, pela graça de Deus, abandonamos aquele caminho).

O Deus vivo, que é um fogo consumidor, pode ser adorado de modo aceitável através de qualquer .vibrante e popular maneira de louvar.?

Um .contagiante estilo de rock popular . pode ser bem aceito por muitos, mas desejamos que nossa igreja seja contagiada por esse tipo de música? Pretenderíamos que nosso púlpito fosse ocupado por um .grande mestre de entretenimento.? E esta ênfase sobre troféus e realizações é compatível com a reprovação de Cristo aos seus discípulos, quando estes discutiam sobre qual deles era o maior? Alguns de nós achamos que, ao invés de ser atrativa, essa atitude de promover as habilidades de .grandes astros. causa repugnância.

Mensagem séria

Enquanto estas coisas estavam acontecendo, eu pregava sobre o livro de Jonas. Que admirável contraste entre o ministério de Jonas ao povo de Nínive e o sensacionalismo do festival de Perth.

Ele entrou em Nínive com uma mensagem ameaçadora e séria, pregando-a com simplicidade. Não deveria ele ter se preparado melhor para este ministério, levando consigo outras pessoas, a fim de tornar sua mensagem mais agradável? Não poderia Jonas ter encontrado alguns comediantes e palhaços? Poderia ter levado alguns presentes e brindes para as crianças, e vários cantores e músicos para entreter as pessoas.

No entanto, ele foi sozinho. Não havia qualquer esperança de ser bem-sucedido em Nínive. Mas o fato estranho é este: os ninivitas creram na mensagem de Jonas! Toda a cidade, do trono do rei ao povo em geral, arrependeu-se e converteu-se ao Senhor. A única explicação para isso é que o soberano Deus, por sua graça, agiu. Aquilo que comediantes, palhaços e o próprio Jonas não foram capazes de fazer, Deus o fez!

Padrão bíblico

No passado, o evangelismo era um assunto sério e solene. Isto torna se evidente no Novo Testamento, bem como na história de homens piedosos que Deus usou no passado.

Neste século, as coisas mudaram dramaticamente. À medida que nos aproximamos do final do milênio, percebemos quão distante estamos do padrão bíblico.

O perigo é que alguns de nós, que nos preocupamos com as mudanças, talvez pareçamos negativos, ficando acomodados enquanto os outros fazem a obra.

Isto me recorda a conversa entre D. L. Moody e alguém que o criticava. .Não gosto da maneira como o senhor prega o evangelho., disse o crítico. Moody respondeu: .Bem, como você o faz?.. .Ora, eu não o prego. foi a resposta do crítico. .Então., continuou o evangelista, .gosto mais da maneira como eu prego o evangelho do que da maneira como você não o prega..

Admitimos esse perigo. Precisamos tornar conhecido o evangelho e convidar os pecadores a virem ao Salvador. Porém, temos de fazê-lo de maneira bíblica.

A Maior Perda


J. C Ryle

Ryle serviu por quase 40 anos como ministro do Evangelho. Foi um escritor prolífico, um pregador vigoroso e um pastor fiel. Muitas de suas obras têm sido reeditadas e servido como fonte de instrução e consolo para o povo de Deus. A Editora Fiel publicou algumas de suas obras em português: o clássico “Santidade”; “Uma palavra aos moços”; “Fé genuína” e os quatro volumes de meditações nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.


“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro


e perder a sua alma?” (Marcos 8.36)


Estas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo deveriam ressoar em nossos ouvidos como o retinir de uma trombeta. Elas se referem aos nossos melhores e mais elevados interesses. Dizem respeito à nossa alma.
Que pergunta solene está contida nestas palavras da Escritura! Que imensa soma de beneficio e de perda elas propõem ao nosso cálculo! Onde está aquele que é capaz de avaliá-la? Onde está o matemático que não ficaria perplexo com essa soma? “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Desejo oferecer algumas observações para ressaltar e ilustrar a pergunta que o Senhor Jesus nos faz nesta passagem. Rogo a atenção séria de todos os que lêem este artigo... Oh! que todos os que assim o fizerem sintam mais profundamente do que nunca o valor de uma alma imortal. Descobrir o valor de nossa alma é o primeiro passo em direção ao céu.
Minha primeira observação é esta: todos nós temos uma alma imortal. Não me envergonho de começar... com estas palavras. Ouso dizer que elas parecem estranhas e tolas para alguns leitores. Ouso dizer que alguns exclamarão: “Quem não sabe de coisas como essas? Quem jamais pensou em duvidar que temos alma?” Mas não posso esquecer que o mundo está agora fixando sua atenção nas coisas materiais em uma proporção sobremodo extravagante. Vivemos numa era de progresso... Vivemos numa época em que as multidões estão cada vez mais absorvidas nas coisas terrenas... Vivemos num tempo em que há um falso esplendor nas coisas temporais e grande obscuridade nas coisas eternas... Em uma época como esta, como ministros de Cristo, temos o sagrado dever de retornar aos princípios elementares. Ai de nós, se não incutirmos nos homens esta pergunta de nosso Senhor a respeito da alma! Ai de nós, se não clamarmos: “O mundo não é tudo. A vida que agora temos na carne não é a única vida. Há uma vida por vir. Temos uma alma”.
Fixemos em nossa mente o grande fato de que todos levamos em nosso íntimo algo que não morrerá. O nosso corpo, que demanda tanto de nosso tempo e pensamentos, para aquecê-lo, vesti-lo, alimentá-lo e torná-lo satisfeito – este corpo não é todo o homem. É apenas a habitação temporária de um morador nobre, e esse morador é a alma imortal!
A morte que todos temos de sofrer um dia não é o fim do homem. Tudo não se acaba quando uma pessoa dá o último suspiro e o médico lhe faz a última visita; quando o caixão é fechado, e fazem-se os preparativos do funeral; quando se pronuncia, sobre o caixão, a frase “e o pó volte ao pó”; quando nosso lugar no mundo é ocupado, e a nossa ausência da sociedade não é mais percebida. Não, tudo não acaba naquele momento! O espírito do homem continua vivendo. Todos possuem uma alma imortal...
E se não podemos ver nossa alma? Não existem milhões de coisas que nos são invisíveis a olho nu? Que não comprovou isso por olhar através do telescópio ou do microscópio? Se não podemos ver nossa alma, podemos senti-la.
Quando estamos sozinhos no leito de enfermidade e isolados do mundo; quando consideramos o leito de morte de um amigo; quando vemos aqueles que amamos serem entregues ao sepulcro – em ocasiões como essas, quem não sabe os sentimentos que nos vêm à mente? Quem não sabe que em horas como essas surge, em nosso coração, algo dizendo-nos que há uma vida por vir e que todos, desde o mais vil ao mais nobre, têm alma imortal?...
Posso imaginar que, às vezes, vocês são tentados a pensar que este mundo é tudo e que o corpo é tudo que devemos cuidar. Resistam a essa tentação e descartem-na. Digam para si mesmos, cada manhã, quando levantam, e cada noite, quando se deitam para dormir: “A aparência deste mundo passa. A vida que tenho agora não é tudo. Existe algo mais importante do que negócios, dinheiro, prazer e comércio. Há uma vida por vir. Todos nós temos alma imortal”.
Esta é a minha segunda observação: uma pessoa pode perder a sua alma. Essa é a parte desagradável de meu assunto. Contudo, é a parte que não ouso, nem posso, ignorar. Não tenho simpatia por aqueles que profetizam apenas paz e ocultam dos homens o terrível fato de que eles podem perder sua alma. Sou um daqueles antigos ministros que crêem em toda Bíblia e em tudo que ela diz. Não posso achar na Escritura qualquer fundamento para a teologia eloqüente que agrada muitos em nossos dias, de acordo com a qual todos chegarão ao céu, no final.
Creio que existem verdadeiramente tanto o Diabo como o inferno. Creio também que a caridade não pode impedir os homens de perderem sua alma... Se você visse um cego caminhando em direção a um precipício, você não gritaria: “Pare”? Lancemos fora as idéias erradas a respeito de caridade... A maior caridade é apresentar a verdade às pessoas. A verdadeira caridade consiste em adverti-las com bastante clareza, quando estão em perigo. Caridade é incutir nelas a verdade de que podem perder a sua alma para sempre no inferno...
Fracos como somos em tudo que é bom, temos um grande poder de causar dano a nós mesmos. Você não pode salvar a sua própria alma... lembre-se disso! Não pode estabelecer sua paz com Deus. Não pode remover um único pecado. Não pode apagar nenhuma das graves ofensas registradas no livro de Deus contra você. Não pode mudar seu próprio coração. Mas há uma coisa que você pode fazer: pode perder sua própria alma...
Quem é responsável pela perda de nossa alma? Ninguém, exceto nós mesmos. Nosso sangue cairá sobre nossa própria cabeça. A culpa estará em nós mesmos. Não teremos ao que apelar no Último Dia, quando estivermos diante do grande Trono Branco e os livros forem abertos. Quando o Rei vier para ver seus convidados e disser: “Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial?” (Mt 22.12), ficaremos sem resposta. Nada justificará a perda de nossa alma.
Aonde vai a alma quando se perde? Há apenas uma resposta solene para essa pergunta. Há somente um lugar para onde ela pode ir – o inferno. Não existe algo como a aniquilação. A alma perdida vai àquele lugar onde o verme não morre e o fogo jamais se apaga – onde há escuridão e trevas, miséria e desespero para sempre. Ela vai para o inferno – o único lugar que lhe é adequado, visto que ela não está preparada para o céu. “Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17).
Vivemos em época de grandes tentações. O Diabo está agindo, bastante ocupado. A noite vai alta. O tempo é curto. Não perca a sua própria alma.

Traduzido por: Pr. Wellington Ferreira
Copyright© Editora FIEL 2010
Extraído do capítulo “Nossa Alma”, no livro Old Paths, reimpresso por Banner of Truth Trust (www.banneroftruth.org).
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. 

A GLÓRIA DE PERDER E A TRAGÉDIA DE GANHAR

Quantos sejam os anos da vida de um ser humano, ela sempre se caracteriza por uma sucessão de ganhos e perdas.Jesus estabeleceu princípios estranhos, porém sólidos e verdadeiros ao deixar claro que para ganhar é preciso perder.Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama. A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna.Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu. Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade. Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade. Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia.Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão. Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei.José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário.João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus.Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio. Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida? Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente. Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz.O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação.Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter. Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida: “De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?

A Verdadeira Igreja?

J. C. Ryle
 
 
Ryle serviu por quase 40 anos como ministro do Evangelho. Foi um escritor prolífico, um pregador vigoroso e um pastor fiel. Muitas de suas obras têm sido reeditadas e servido como fonte de instrução e consolo para o povo de Deus. A Editora Fiel publicou algumas de suas obras em português: o clássico “Santidade”; “Uma palavra aos moços”; “Fé genuína” e os quatro volumes de meditações nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.

Desejo que você pertença à verdadeira igreja, fora da qual não existe salvação. Não estou perguntando: “Aonde você vai aos domingos?” Simplesmente quero saber: “Você pertence à verdadeira igreja?” Onde se encontra esta igreja? Quais suas características? Que marcas podem identificá-la? Talvez você faça estas perguntas. Preste atenção, lhe apresentarei algumas respostas.
1. A verdadeira igreja é constituída de todos os crentes no Senhor Jesus. É formada por todos os eleitos — homens e mulheres convertidos, verdadeiros cristãos. Em todo aquele que é capaz de reconhecer a eleição de Deus, o Pai, a aspersão do sangue de Deus, o Filho e a obra santificadora de Deus, o Espírito Santo — neste podemos ver um membro da verdadeira igreja de Cristo.
2. A verdadeira igreja possui membros que manifestam as mesmas características. Todos foram nascidos de novo por intermédio do Espírito Santo; possuem “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor, Jesus Cristo”, bem como santidade em sua vida e conversa. Todos odeiam o pecado e amam a Cristo. (Adoram-No de maneiras e formas diferentes: alguns utilizam orações escritas, outros, as suas próprias palavras; alguns adoram ajoelhados, outros, em pé; mas todos adoram com todo o seu coração.) São guiados pelo Espírito Santo, edificam sua vida espiritual sobre o mesmo fundamento e aprendem sua religião de um único Livro — a Bíblia. Todos centralizam-se na mesma pessoa — Jesus Cristo; podem agora cantar unânimes, com inteireza de coração: “Aleluia!”, e responder a uma voz: “Amém, Amém”.
3. É uma igreja que não depende de qualquer ministro do evangelho, ainda que ela valoriza muito aqueles que o pregam a seus membros. A vida espiritual deles não está atrelada à sua membresia na igreja local, ou ao seu batismo, ou à sua participação na Ceia do Senhor, embora valorizem grandemente estas coisas, quando elas são realizadas. A verdadeira igreja possui apenas um Cabeça, Pastor e Bispo — Jesus Cristo. Somente Ele, por intermédio de seu Espírito, recebe os membros desta igreja, embora os ministros do evangelho mostremlhes a porta. Enquanto Ele não abrir a porta, nenhum homem poderá fazêlo — nem bispos, nem presbíteros, nem concílios ou sínodos. Quando o homem se arrepende e crê no evangelho, neste momento ele se torna membro desta igreja. Assim como o ladrão arrependido, o homem que se arrepende e crê talvez não tenha ocasião para ser batizado. Mas ele tem algo que é superior a qualquer batismo: o batismo do Espírito. Talvez ele não possa receber o pão e o vinho na Ceia do Senhor, mas se alimenta do corpo e do sangue de Cristo por meio da fé que a cada dia ele manifesta; e nenhum pastor ou sacerdote é capaz de impedi-lo. Homens consagrados ao ministério podem excomungá-lo e privá-lo da participação nas ordenanças exteriores da igreja professa; no entanto, todos os homens do mundo não são capazes de expulsá-lo da verdadeira igreja. A existência da verdadeira igreja não depende de formas, cerimônias, grandes edifícios, púlpitos, vestes, instrumentos musicais, talentos, dinheiro, reis, governos, magistrados ou qualquer atos de favor da parte dos homens. Ela tem sobrevivido e permanecido mesmo quando todas essas coisas lhe foram retiradas. A verdadeira igreja tem sido expulsa para os desertos ou para as cavernas e antros da terra, por aqueles que deveriam ter sido seus amigos. Sua existência não depende de nada, exceto da presença de Cristo e do Espírito Santo. E, se Eles estão sempre ao lado da igreja, esta não poderá desaparecer.
4. A verdadeira igreja tem o direito bíblico de honra e privilégios no presente e as promessas da glória eterna, no futuro. Ela é o corpo e o rebanho de Cristo, a família e a casa de Deus; é o edifício construído por Deus e o templo do Espírito Santo. Ela é a igreja dos primogênitos, cujos nomes estão arrolados nos céus. A verdadeira igreja é o sacerdócio real, a nação eleita, o povo que pertence exclusivamente a Deus, a herança adquirida, a habitação de Deus, a luz do mundo, o sal e o trigo da terra. É a “santa igreja católica”, do credo apostólico, a “igreja católica e apostólica”, do credo niceno. A verdadeira igreja é aquela para a qual o Senhor Jesus prometeu: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”; e: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 16.18; 28.20).
5. É a única que possui verdadeira unidade. Seus membros concordam unanimemente em todas as grandes verdades do cristianismo, pois o Espírito Santo os instrui. No que diz respeito à pessoa de Deus, de Cristo e do Espírito Santo e no que se refere ao pecado, a seus próprios corações, à fé, ao arrependimento, à necessidade de santidade, ao valor da Bíblia, à importância da oração, à ressurreição e ao julgamento vindouro — em todos estes assuntos, eles possuem o mesmo pensamento. Converse com três ou quatros dentre eles, que não conhecem um ao outro, dos mais remotos lugares da terra; verifique separadamente suas opiniões sobre estes assuntos: descobrirá que todos demonstram o mesmo entendimento.
6. É a única igreja que possui a verdadeira santificação. Seus membros são santos, não apenas porque professam e têm esse nome ou porque, devido à sua caridade, os outros o reputam como santos. Eles realmente são santos em atitudes, vida e verdade. Todos eles se conformam à imagem de Jesus Cristo. Nenhum homem ímpio pertence a esta igreja.
7. É a única igreja verdadeiramente católica. Não pertence a um povo ou a uma nação. Seus membros se encontram em todas as partes do mundo, onde quer que o evangelho seja recebido pelas pessoas e estas creiam nele. Não está confinada às fronteiras de qualquer país ou enclausurada no âmbito de quaisquer formas de governo. Nesta igreja, não existe qualquer diferença entre judeus e gentios, pretos e brancos, episcopais e presbiterianos — a fé em Cristo é tudo que importa. O membros da verdadeira igreja serão reunidos do norte, do sul, do leste e do oeste; procederão de todas as línguas e nações — Em Cristo, eles serão um.
8. É a única igreja verdadeiramente apostólica. Está edificada sobre os fundamentos dos apóstolos e mantém as doutrinas que eles pregaram. Os dois grandes alvos de seus membros são a fé e a prática dos apóstolos. E seus membros consideram como “bronze que soa” e “címbalo que retine” a pessoa que professa seguir os ensinos dos apóstolos e não possui esses dois grandes alvos.
9. É a única igreja que com certeza permanecerá até ao fim. Nada pode destruí-la ou vencê-la. Seus membros são perseguidos, aprisionados, oprimidos, decapitados, afligidos e lançados ao fogo; mas a verdadeira igreja jamais foi extinta. Ela sempre ressurgiu de suas tribulações; sobreviveu ao fogo e a água. Quando desarraigada de um país, ela brotou em outro. Os faraós, Herodes, Neros e as Marias Sanguinárias têm se esforçado em vão para destruir essa igreja. Assassinam os seus milhares de membros e, em seguida, morrem, indo para seu próprio lugar. A verdadeira igreja sobrevive a todos eles e os vê perecer, cada um a seu tempo. Ela é uma bigorna que já quebrou e ainda destruirá muitos martelos neste mundo; é uma sarça que está sempre ardendo em fogo, mas não se consome.
10. É a única igreja cujos membros jamais perecerão. Uma vez que se tornem parte dessa igreja, os pecadores estão salvos por toda a eternidade; jamais serão lançados fora. A eleição da parte do Pai, a contínua intercessão do Filho e o poder santificador do Espírito Santo os cerca e protege tal como um jardim fechado. Nenhum dos ossos do corpo místico de Cristo jamais será quebrado; nenhuma ovelha do rebanho de Cristo jamais será arrebatada de suas mãos.
11. A verdadeira igreja realiza a obra de Cristo na terra. Seus membros constituem um pequeno rebanho; comparados aos filhos do mundo, seus membros são poucos em número. Um ou dois aqui, dois ou três ali; um pequeno grupo aqui, outro ali. Mas estes membros são aqueles que transtornam o mundo. Eles, por meio de suas orações, mudam o destino dos povos; são trabalhadores enérgicos na obra de propagar o conhecimento da verdadeira e pura religião; são o escudo, a defesa, a coluna e o suporte de qualquer país ao qual pertencem.
12. É a igreja que será realmente gloriosa no final de todas as coisas. Quando toda a glória terrena houver desaparecido, a igreja será apresentada sem mácula diante do trono de Deus. As potestades, os principados e poderes deste mundo se tornarão em nada. As dignidades, as posições elevadas e a sabedoria humana — todas passarão; mas, no final, a igreja dos primogênitos resplandecerá como as estrelas do firmamento e será apresentada com júbilo diante do trono do Pai, no dia da manifestação visível de Cristo. Quando as jóias do Senhor Jesus estiverem completas e os filhos de Deus se tornarem manifestos, episcopais, presbiterianos e congregacionais não serão mencionados; somente uma igreja será conhecida naquele dia, a igreja dos eleitos.

Leitor, esta é a verdadeira igreja à qual o homem tem de pertencer, se deseja ser salvo. Enquanto você não pertencer a esta igreja, sua alma estará perdida. Talvez você tenha a forma, a casca e a aparência da religião, mas não possui a essência e a vida. Sim, é provável que você desfrute de muitos privilégios visíveis, de bastante luz e de conhecimento — mas, se não pertence ao corpo de Cristo, sua luz, privilégios e conhecimento não lhe salvarão a alma. Infelizmente, hoje prevalece muita ignorância sobre este assunto. Os homens imaginam que, se fazem parte desta ou daquela igreja, ou recebem a comunhão, ou passam por esta ou aquela cerimônia, tudo está bem com sua alma. Isto é iludir-se completamente e cometer um terrível engano. Nem todas as pessoas da nação de Israel eram, de fato, israelitas; nem todos os que professam ser membros do corpo de Cristo são verdadeiramente crentes. Preste atenção: você pode ser um convicto anglicano, batista, metodista, presbiteriano, etc., e, apesar disso, não pertencer à verdadeira igreja. E, se não pertence, seria melhor não haver nascido.
 
 

TODOS ESTÃO DORMINDO NA CANOA!


Desperta Tu Que Dormes
 
Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
Efésios 5:14

Há alguns anos, perto das Cataratas do Niágara, havia um jovem que trabalhava como guia de turistas. Um dia, não tendo o que fazer, amarrou sua canoa num lugar bem acima das cataratas e deitou-se dentro dela para descansar. Embalado no seio das águas sempre agitadas, adormeceu. Julgava ter amarrado o barco com segurança, mas, com o constante balançar, a corda desprende-se, e finalmente, a canoa começou a ser levada pela correnteza, com seu tripulante inconsciente do que se passava. As pessoas que se encontravam na margem, percebendo o grave perigo em que o jovem se encontrava, gritavam em alta voz, na esperança de acordá-lo para que se salvasse enquanto a correnteza não fosse forte demais. Porém, foi em vão que se esforçaram. Em dado momento o barco encalhou num rochedo que sobressaía no meio do rio. Ao notarem isso, os observadores redobraram seus esforços para despertar o adormecido, gritando freneticamente: Agarre no rochedo! Salte para a rocha! Porém, o pobre rapaz continuou dormindo, inconsciente do perigo iminente que o ameaçava. Não demorou em que a força da correnteza afastasse o barco do rochedo e o levasse a grande velocidade para as cataratas. O infeliz só foi acordado pelo estrondo ensurdecedor das grandes massas de água, pelas quais foi arrastado para a morte.

Dormindo na canoa!
Tranquila e inconscientemente deslizando para as garras da morte! Só de pensar nisto já nos faz estremecer. Contudo, isto serve para descrever muito nitidamente a indiferença das pessoas em nossos dias, muitas das quais completamente despreocupadas quanto ao seu rumo fatal; profundamente adormecidas nos seus pecados, e talvez, embaladas na maré dos prazeres terrestres efêmeros ou encantadas por infundada confiança numa vida aparentemente sem defeito, ou numa religião professa. TODOS ESTÃO DORMINDO NA CANOA!

"O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." - II Coríntios 4.4.

Escravidão Oculta

verdadeoculta.com.br/tvteste.htm



Homem

Gábata

Fins

Frutificar

Nome

Natal?

Mestre

Obedecer

Judas

Almoço Grátis

Unção

Dizimos!

Pai Nosso!

Jejum

Reflexões Diárias - Oração

"TRÊS LIÇÕES IMPORTANTES"

"TRÊS LIÇÕES IMPORTANTES"

 
OSÉIAS 4:6 - PORQUE O POVO DE DEUS ESTÁ SENDO DESTRUÍDO?

TEMOS VISTO QUE GRANDES DESTRUIÇÕES TEM ACONTECIDO NO MEIO DO POVO DE DEUS: DOENÇAS, PECADOS, LAÇOS DO INIMIGO E ETC; ESSAS COISAS ACONTECEM PORQUE ESSE É O TRABALHO DO DIABO (JOÃO 10:10a) E TUDO ISSO SÓ ATINGE O POVO DE DEUS PELA FALTA DO CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS, DA VERDADE, DO EVANGELHO.

O POVO DE DEUS TEM MUITAS OPORTUNIDADES DE ADQUIRIR O CONHECIMENTO, DE OUVIREM UMA BOA PALAVRA, PORÉM MUITOS DESPREZAM ACHANDO QUE JÁ SÃO ENTENDIDOS SOBRE O ASSUNTO.

EX: O PASTOR DIZ A IGREJA QUE A MENSAGEM DO DIA ESTÁ NO SALMO 91, MUITA GENTE DIZ: "ISSO EU JÁ SEI, JÁ CONHEÇO", DESPREZANDO ASSIM A NOVA REVELAÇÃO, O NOVO CONHECIMENTO QUE AQUELA PALAVRA TRARÁ A AQUELA PESSOA.

PORTANTO: NUNCA DESPREZE O CONHECIMENTO, QUEM DESPREZA FATALMENTE SERÁ DESTRUÍDO.

V6b - "PORQUE TU REJEITASTE O CONHECIMENTO (A PALAVRA), EU TE REJEITAREI PARA QUE NÃO SEJAS SACERDOTE"
SACERDOTE PODEMOS DIZER QUE É AQUELE QUE TEM AUTORIDADE NO REINO ESPIRITUAL.

QUANDO A PESSOA REJEITA O CONHECIMENTO, A PALAVRA, O EVANGELHO, DEUS NÃO PERMITE QUE ELA TENHA A AUTORIDADE NO REINO ESPIRITUAL, OU SEJA, EXERÇA SEU SACERDÓCIO, ENTÃO A PESSOA ACABARÁ SOFRENDO NA MÃO DO INIMIGO.

ATOS 19:11-16 - AQUI OBSERVAMOS DOIS CASOS, PRIMEIRO PAULO QUE EXERCIA SACERDÓCIO, QUER DIZER, AUTORIDADE NO CAMPO ESPIRITUAL, E OS FILHOS DE SEVA, QUE NÃO POSSUÍAM A AUTORIDADE ESPIRITUAL.
PAULO POR EXERCER AUTORIDADE, NAQUILO QUE FAZIA, OS DEMÔNIOS ERAM EXPULSOS E PESSOAS ERAM CURADAS, CERTAMENTE ISSO ACONTECIA PORQUE PAULO NUNCA REJEITAVA O CONHECIMENTO.
O SEGUNDO CASO QUE OBSERVAMOS AQUI SÃO O DOS FILHOS DE CEVA, QUE CERTAMENTE REJEITAVAM O CONHECIMENTO, ISSO FICA NÍTIDO QUANDO TENTAM USAR O NOME DE JESUS PARA LIBERTAR UMA PESSOA POCESSA, E SEM AUTORIDADE NO REINO ESPIRITUAL NÃO CONSEGUIRAM, E AINDA APANHARAM (SOFRERAM NA MÃO DO INIMIGO) E FICARAM NUS (PASSARAM VERGONHA).

NUNCA PODEMOS REJEITAR O CONHECIMENTO, MUITOS REJEITAM, POR ISSO SOFREM NAS MÃOS DO DIABO E PASSAM VERGONHA NO CAMPO ESPIRITUAL POIS NÃO POSSUEM AUTORIDADE ESPIRITUAL, QUER DIZER, SÃO REJEITADAS COMO SACERDOTES.

E O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM POSSUI A AUTORIDADE ESPIRITUAL?

ALÉM DA AUTORIDADE E DO PODER PARA EXERCER NO CAMPO ESPIRITUAL (SACERDÓCIO), A PESSOA DESFRUTARÁ DE GRANDES BÊNÇÃOS:

ISAÍAS 61:6 - O SACERDOTE DESFRUTARÁ DAS RIQUEZAS DA TERRA E RECEBERÁ A GLÓRIA DE DEUS, QUER DIZER, SERÁ EXALTADO, ANDARÁ POR CIMA NA VIDA. ALÉM DE TAMBÉM REINAR (APOCALIPSE 5:10) E NÃO SER REINADO PELO INIMIGO.

PORTANTO: NUNCA REJEITE O CONHECIMENTO, VOCÊ ASSIM MANTERÁ TEU SACERDÓCIO (AUTORIDADE ESPIRITUAL QUE DEUS LHE DEU).

OSÉIAS 4:6c - "ESQUECEU DA LEI, TAMBÉM ESQUECEREI DOS TEUS FILHOS"

TEMOS QUE ENTENDER QUE FILHOS SÃO RESULTADOS, FRUTOS DO RELACIONAMENTO HOMEM/MULHER.

QUANDO DEUS DIZ QUE SE NÓS ESQUECERMOS DA SUA LEI, DOS SEUS MANDAMENTOS, DAS SUAS PALAVRAS, ELE SE ESQUECERÁ DOS NOSSOS FILHOS, ELE ESTÁ DIZENDO QUE SE ESQUECERÁ DOS NOSSOS RESULTADOS, QUE SÃO OS FRUTOS DO NOSSO RELACIONAMENTO HOMEM/DEUS, AS BÊNÇÃOS.

PORTANTO: NUNCA DEVEMOS NOS ESQUECER DA LEI, DE PRATICÁ-LA PRINCIPALMENTE, POIS SE NOS ESQUECERMOS, DEUS SE ESQUECERÁ DA NOSSA BÊNÇÃO!

FICAM PRA NÓS 3 LIÇÕES DESTE VERSÍCULO:

1ª NÃO DESPREZAR O CONHECIMENTO.


2ª NÃO REJEITAR O CONHECIMENTO.


3ª NÃO SE ESQUECER DA LEI DO SENHOR.



QUE DEUS FALE MAIS AO SEU CORAÇÃO...

O maniaco do parque ,Francisco de Assis Pereira



Opressão e possessão
Marcos 5: 1-20

A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós, cristãos.
A Palavra está repleta de versículos e relatos
que falam acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos. Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta
contra o inimigo, Mt 26: 41. 
Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca. São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.

I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios
em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.
a) Os demônios procuram
nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família. E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.
b) Todos os seres humanos,
inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
  • moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
  • física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;
  • material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
  • espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.
c) Como obter vitória
O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.

II - POSSESSÃO

Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações.
Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.
Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7.
No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
b) Opressão e possessão podem atingir o crente?
  • Quanto à opressão, o crente deve estar atento, pois o inimigo vai persegui-lo a cada dia, a cada esquina, a cada passo, para tentar derrubá-lo ou desviar de seu propósito de busca de santidade e da consequente comunhão com o Senhor. Ele anda ao derredor. Apenas ao derredor.
  • Quanto à possessão, Ef. 1: 13 diz que o verdadeiro crente é selado com o Espírito Santo e a Palavra também ensina que luz e trevas não têm como coexistir, Jo 8:12; 1:5; 12:46. O crente tem um só Senhor vivendo em seu coração e dirigindo sua vida. Assim, onde a luz entrou, as trevas desapareceram. Quando o Espírito Santo entra na vida do cristão, transforma seu caráter e seu estado anterior de trevas, substituindo-os pela luz. Neste caso, a presença do Espírito Santo no crente, afasta a possibilidade de que as trevas tornem a dominar sua vida material e espiritual, At 26:18.
Na verdade, nossa batalha contra falhas pessoais e aberturas de brechas para que o inimigo possa atirar uma seta deve ser constante. Que nossas atitudes e as palavras que proferimos venham a se constituir em bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Maior é o que está em nós. Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.

III - A VITÓRIA EM CRISTO, Fp 3: 12-14

Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:
  • a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
  • a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
  • a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
  • a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1Jo 3: 22;
  • a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.
Fonte:

Revista de Estudos Bíblicos Aleluia
 

Direitos autorais
Este artigo pode ser reproduzido livremente para fins pessoais,
sendo, porém, vedada sua publicação sem autorização
formal da Editora Aleluia.

Amor tão Grande

 

“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem.” 1 Coríntios 15:20-21

Os acontecimentos mais importantes na história foram a morte e a ressurreição de Cristo. Esse era o tema na pregação dos apóstolos. Separada da ressurreição a morte de Cristo seria uma tragédia uma derrota. O N.T. torna-se um mito e o cristianismo uma fábula. Certamente por isso Satanás tentou e tenta evitá-la, anula-la. Mas foi profetizada muito antes, senão vejamos: Davi (Slm 30:5) Jó (19:25) Pelo próprio Jesus MT 16:21. Era aguardada pêlos patriarcas como Abraão, Isaque, Jacó e tantos outros. O que significa a sua ressurreição para nós?

I – SIG. QUE VIVEREMOS OUTRA VEZ

A) A morte é a grande interrogação da raça humana: O que existe depois da morte? A morte determina o sentido da vida humana. Se não há mais nada alem da morte, então nada que fazemos aqui, seja bom ou ruim, faz sentido.
B) A ressurreição de Cristo é a resposta surpreendente de que há uma esperança para os que morrem, pois ao voltar de entre os mortos, Ele não só demonstrou que há algo alem da morte, como tambem que Ele tem a morte sob seu controle.
C) Temos a garantia do próprio Cristo que com Ele viveremos eternamente
Jo 11:25-26; 14:19.Temos a garantia do próprio Cristo que com Ele viveremos eternamente ( Jo 11:25-26 14:19.

II – SIG. QUE TEREMOS A SUA PRESENÇA CONOSCO

A) Não ter comunhão com este Deus vivo significa uma vida de medo, tristeza, pavor, desânimo, derrota e completamente sem sentido.
B) Uma das maiores bênçãos da ressurreição de Cristo consiste em podermos desfrutar da Sua bendita presença conosco, sejam quais forem às circunstâncias.
C) Temos um Deus vivo e presente que nos consola no dia da angústia. Temos um Deus vivo e presente a quem recorrer quando necessitados.
D) Temos um Deus vivo e presente com quem nos relacionar, Temos um Deus vivo e presente a nos proteger e guiar. Sua presença é real, não temos um Deus morto e, por isso, não estamos entregues a propria sorte. ( Hb 13:5)

III – SIG. QUE SUA VOLTA É CERTA

A) Porque sabemos que ressuscitou, podemos ter ceteza que voltará para buscar sua Igreja. Ezequiel fala de Jerusalem que deve ser restaurada.
B) Daniel viu Jesus em visões, vindo como juiz e rei da terra. Habacuque mostra o rei medindo o novo reino e montanhas se curvando diante dele. Sofonias dá-nos um cântico em que afirma que ele ensinará a Israel.
C) Ageu fala do abalo que sofrerão todas as coisas. Mateus diz que ele é o noivo vindo receber sua noiva. Em Lucas ele é um nobre indo a um país distante deixando seus bens com os seus servos. Em João ele aparece dizendo Vou prepar-vos lugar.
D) Em I Cor Paulo fala de sua vinda para despertar e levantar os mortos. Em I tessalonicenses fala para esperarmos o filho de Deus vindo do céu. O apocalipse é dedicado ao ensino da 2ª vinda. Vem sem demora. Aguardamos sua vinda. Não é possível a comeração da Páscoa sem testemunharmos essa verdade.
Neste dia de Páscoa, mais uma vez relambramos e comemoramos o mais belo e fascinante acontecimento da história. JESUS CRISTO RESSUSCITOU. Ele está vivo, ele é o Senhor, portanto proclamemos juntos: Digno é o cordeiro que foi morto de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, e força, e honra, e gloria, e louvor pelos séculos dos séculos. Amém.

Bispo Jamir Carvalho

Em Tua Presença

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Em Tua Presença
Composição: Geração de Conquistadores
Site Oficial: http://www.iapp12.com/gc/

FL 3.

13 Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante,
14 prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.

Isto é Unção ou Emoção?

A Paz do Senhor a todos!Amados irmãos em Cristo, diante de tantas linhas de pensamentos na teologia, bem como nos regimentos doutrinários das mais variadas denominações existentes atualmente. Sabemos que a grande maioria crer na manifestação do Espírito Santo. Mas podemos ver nos últimos dias um aumento considerável no que diz respeito ao ensinamento que alguns costumam chamar de "UNÇÃO ESTRAVAGANTE". Onde os crentes são tomados de tal forma que alguns correm dentro da igreja de um lado para o outro, enquanto outros profetizam e ainda outros são arrebatados em espírito, outros dizem está tendo muitas visões, sonhos, etc, etc, etc.

Então a questão é...

QUAL SUA OPINIÃO SOBRE ESTE ASSUNTO?
O que você acha que está acontecendo de fato?


Seria este o cumprimento da profecia?
QUE DIZ:

Joel 2:28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Joel 2:29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.

Atos dos Apóstolos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos;
Atos dos Apóstolos 2:18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão;


Eu vou deixar para expressar minha opinião uma outra hora, pois sei que este assunto é FOGO.

A Provisão de Deus na Vida do Profeta Elias

Um estudo das três ocasiões em que o Senhor providenciou alimento material para Seu servo. Originalmente publicado nos primeiros números da revista "O Caminho".

Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo (I Reis cap. 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17).

De onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e Deus pôde operar através do Seu servo. Deus é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e também foi Deus quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) e no deserto (19:4-7). Como o número 3, na Bíblia, nos fala de algo pleno, completo, podemos ver aqui, em figura, como Deus pode prover plenamente para todas as nossas necessidades.

Vamos analizar, então, as três ocasiões em que o Senhor, por meio de milagres, providenciou alimento material para Seu servo.

1. Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 17:1-6)


Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo “muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam impedir o progresso do plano de Deus, e devem ser destruídas. Deus havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo Poderoso.

Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a cidade que Deus amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a Acabe e a todo este sistema pecaminoso.

Deus, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa “cativo”); Deus queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, alienação”). Deus não queria um profeta cativo daquele sistema religioso idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali mesmo), Deus iria lhe providenciar alimento.

Irmãos, este continua sendo o desejo de Deus. Ele nos diz: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que Deus realizou na Criação (separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras exigências que Deus faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por Deus aquele que se separa para Deus. Para que possamos experimentar a provisão de Deus nas nossas vidas espirituais, é necessário sair fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) representa.

Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de separação, e Deus o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de Deus poderia efetuar isto.

Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo para um lugar deserto na certeza de que o seu Deus poderia sustê-lo. Veja que exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” (18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem de qualquer outro servo; ele confiava no próprio Deus para o seu sustento. Ele sabia que o seu Deus, o Criador dos céus e da terra, Aquele que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele também.

Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a nossa visão do poder de Deus é bem menor. Deus ainda deseja que os seus servos se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho de Deus, não só dos “obreiros”). Deus ainda está disposto a nos sustentar “ali mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos sustentar.

Meu irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de Deus? Que possamos ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12).

Em Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso Deus, jamais nos faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi evidenciada, também foi fortalecido por Deus quando sua fé foi provada e quando sua fé enfraqueceu.

2. Em Sarepta de Sidom (I Reis 17:7-16)


A situação, agora, se torna mais adversa, pois lemos que, “passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra” (v 7). Elias havia sido fiel, os pecadores estavam sendo castigados, mas parecia que ele próprio seria atingido pela disciplina de Deus contra os pecadores! A torrente secou; será que o Senhor iria desamparar aquele que havia obedecido a Ele? Será que Deus se esquecera de Elias, sozinho lá em Querite?

É certo que não! “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças. Pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Deus, o mesmo que fez com que a rocha produzisse água no deserto para o povo de Israel (Ex. 17:6) poderia facilmente ter feito com que a torrente não secasse, mesmo sem a chuva. Mas Ele queria fortalecer a fé de Seu servo, e lhe mostrar como, mesmo nas mais adversas circunstâncias, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). O Senhor queria ensiná-lo a não desanimar com as circunstâncias, mas confiar no Senhor para o seu sustento.

O Senhor manda a provação, mas juntamente com ela, provê livramento: “Dispõe-te, vai a Sarepta … onde ordenei a uma mulher viúva que te sustente”. Seria uma viagem longa, das margens do Jordão até Sarepta de Sidom, mas havia a promessa divina de que ele seria sustentado. Muitas vezes, irmãos, é necessário, tendo fé naquilo que Deus nos diz, não hesitarmos em deixar o lugar onde estamos se Deus nos chamou para outro lugar (um lugar físico, ou uma posição social, ou um relacionamento comercial, etc). Sidom, terra dos gentios, poderia parecer, aos olhos de Elias, um lugar menos desejável do que Querite, em Israel. Uma viúva poderia parecer incapaz de sustentar a Elias. Mas Deus mandou, e Elias simplesmente obedeceu, sabendo que este era o caminho para continuar em comunhão com o Senhor. Será que estamos insistindo em permanecer junto à torrente que está secando, quando Deus quer nos sustentar mais adiante? Quando as circunstâncias apertam, nós desesperamos, ou buscamos a orientação do Senhor? Se andarmos sempre perto dEle, não deixando que as circunstâncias nos derrubem, nem nos prendendo demais àquilo que já tem passado, o Senhor irá nos sustentar, ajudando-nos a crescer. Ele sabe o que é melhor para nós.

Repare nos métodos que Deus usa: primeiro, corvos; agora, uma mulher viúva. A Bíblia descreve somente 9 viúvas, que são facilmente divididas em três grupos de três:

• 3 viúvas não muito louváveis: Tamar, que praticou imoralidade (Gen. 38); a viúva de Tecoa, que mentiu ao rei Davi (II Sam. 14:1-21); e a viúva que importunou o juiz (Luc. 18:1-5). Todas estas alcançaram seus objetivos (provavelmente com boas intenções), mas por meios errados.

• 3 cujos filhos foram alvos da graça de Deus: Zerua, a mãe de Jeroboão, cujo filho foi escolhido por Deus para reinar sobre Israel (I Reis 11:26, 31); a mãe de Hirão, cujo filho era cheio de sabedoria para fazer os utensílios do templo (I Reis 7:14); e a viúva de Naim, cujo filho foi ressuscitado pelo Senhor Jesus (Luc. 7:12).

• 3 viúvas que puseram o Senhor em primeiro lugar: a viúva de Sarepta, que fez um bolo primeiro para o servo do Senhor, e depois para ela e seu filho (I Reis 17:13-15); a viúva pobre, que “deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” ao Senhor (Luc. 21:4); e Ana, que “não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (Luc. 2:37).

Como é gostoso ver estas maravilhas da Palavra de Deus. Mas além de demonstrar a inspiração verbal e perfeita da Bíblia, estas nove viúvas nos mostram que nosso sucesso não depende tanto de nossas próprias qualidades, mas sim de como deixamos Deus operar em nossas vidas. Todas eram viúvas, mas algumas erraram, ao passo que outras foram abençoadas. E o segredo está em colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Deus pôde usar esta viúva de Sarepta (ao que tudo indica, uma viúva bem pobre) para ajudar o Seu servo, e para cumprir o plano de Deus, porque ela estava disposta a servir primeiro ao Senhor. Será que nós também estamos colocando o Senhor em primeiro lugar nas nossas vidas, para que Ele possa nos usar para a Sua glória? Temos a humildade de reconhecer que “é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar” (Fil. 2:13)? Veja o ótimo exemplo dos macedônios, que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (II Cor. 8:5). Não basta servir ao Senhor somente quando for conveniente. Quem quiser ser Seu discípulo, “negue-se a si mesmo”, e submeta-se à vontade dEle.

Nesta segunda vez em que Elias foi sustentado por Deus, vemos que, quando sua fé foi provada, ele seguiu a direção do Senhor, indo para Sarepta, e Deus o recebeu ali. Novamente vemos como o Senhor cuida dos Seus, e “não permitirá que sejais tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Mesmo que não podemos entender porque a torrente está secando, e não compreendemos os problemas que temos que enfrentar, sabemos que o nosso Deus está em controle da situação. Lembre disso: Deus é fiel! Por mais escura que seja a noite, siga a orientação dEle, e Ele te susterá.

Já temos visto como Elias foi sustentado pelo Senhor quando sua fé foi evidenciada (em Querite, I Reis 17:1-6), e também quando sua fé foi provada (em Sarepta, I Reis 17:7-16). Na terceira vez em que lemos que Deus providenciou alimento material de forma milagrosa para o Seu servo, vemos Elias sendo sustentado mesmo quando sua fé enfraqueceu.

3. No deserto, perto de Berseba (I Reis 19:1-8)


Elias desanimou. Depois de enfrentar ao rei Acabe e aos 850 profetas falsos, ele teve medo da ameaça de uma mulher (Jezabel), fugiu para o deserto, e pediu que Deus lhe tirasse a vida. Depois de demonstrar uma coragem exemplar, ele olha para baixo, assim como fez Pedro quando andava sobre o mar (Mateus 14:25-32), e começa a afundar. Não ousamos criticá-lo, mas podemos aprender, pelo seu erro, que é necessário que estejamos sempre “olhando para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus” . Se olharmos para as circunstâncias, fatalmente iremos desanimar. Há outros exemplos na Bíblia de homens que saíram de uma grande vitória e sofreram uma terrível derrota (veja o caso de Noé, por exemplo, em Gên. cap. 9). “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Cor. 10:12).

Lemos que Elias veio e se sentou debaixo de um zimbro. Esta planta, que é mencionada só mais duas vezes na Bíblia, sempre nos fala de coisas ruins. Em Jó 30:4, lemos de “filhos de doidos, e filhos de gente sem nome” (v 8), que se alimentavam de raizes de zimbro; e em Salmo 120:4, vemos as brasas vivas de zimbro relacionadas com a língua enganadora (v 3). Este fato reforça a triste situação de Elias, fugindo, no deserto, debaixo de um zimbro, pedindo a morte à Deus.

A misericórdia do Senhor, porém, sempre nos impressiona, e a Bíblia nos garante que mesmo “se formos infiéis, Ele permanece fiel” (II Tim. 2:13). Deus veio ajudar Seu servo nesta hora de fraqueza. Desta vez, porém, Ele não mandou corvos, nem uma viúva, mas um anjo do Senhor; e não somente uma vez, mas duas (o nº_2, na Bíblia, nos fala de comunhão). Deus despertou a Elias do seu sono, querendo ter comunhão com ele. Hoje o Senhor diz: “Eis que estou a porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apoc. 3:20). O contexto em Apocalipse está falando da comunhão do Senhor com seus filhos, e nos desperta para este fato: se estivermos dispostos a acordar do nosso sono, Ele quer ter comunhão conosco.

Elias acordou, comeu, e se fortaleceu, mas ainda teve que andar quarenta dias e quarenta noites até chegar a Horebe, o monte de Deus (v._8). Quarenta é símbolo de provação, e vemos ilustrado aqui o caminho longo e difícil para o crente que se afasta de Deus, e deseja voltar novamente. É sempre mais difícil levantar do que cair. Quando um cristão se afasta de Deus, ele logo vai sentir o peso do seu pecado, e vai querer voltar ao Senhor. Mas todos os maus hábitos que ele aprendeu terão que ser deixados; tudo aquilo que ele já sabia, mas do qual se esqueceu, terá que ser reaprendido; Deus terá que discipliná-lo para que ele possa ser “participante da Sua santidade” (Hebreus 12:10). Elias foi apenas “caminho de um dia” ao deserto (I Reis 19:4), mas teve que caminhar “quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (v. 8). Irmãos, vamos permanecer firmes, lembrando quão difícil é o caminho de volta.

Há uma palavra de ânimo e incentivo aqui para aqueles que estão caídos. O caminho de volta foi longo para Elias, mas ele não percorreu este caminho nas suas próprias forças. A Bíblia diz: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou … até Horebe, o monte de Deus”! O caminho de volta foi cumprido com a força da comida que Deus lhe havia providenciado. Deus o estava disciplinando, mas Deus mesmo lhe deu as forças para suportar a disciplina.

Isto é semelhante ao caso dos irmãos de José. Eles o haviam abandonado, e o vendido à escravidão, mas, reconhecendo o seu erro, estavam arrependidos (Gên. 42:21-22). Antes de se revelar a seus irmãos, porém, José fez com que eles passassem por maus momentos (Gên. caps. 42-44). Mas naqueles capítulos nós percebemos como este processo estava causando sofrimento até mesmo a José. Duas vezes lemos que ele, escondido dos seus irmãos, chorou (42:24; 43:30); para os irmãos de José, o caminho de volta foi longo, mas José sofreu junto com eles. Que verdade preciosa. Quando um cristão cair, e tentar voltar a ter a mesma comunhão com Deus que ele tinha antes, ele terá um caminho longo e árduo pela frente. Mas ele nunca deve pensar que Deus o abandonou. Quando Deus o disciplinar, Ele o fará com amor, e Ele, como um Pai bondoso, estará se preocupando com o Seu filho.

Vamos lembrar, então, destas três situações na vida de Elias quando Deus o sustentou, lembrando que Deus é poderoso para prover plenamente para todas as nossas necessidades. Em primeiro lugar, se estivermos dispostos a nos separar do mundo e do pecado, segundo a ordem de Deus, podemos ter certeza de que Ele vai nos sustentar ali mesmo, sem a necessidade de recorrermos à métodos ou “instituições” humanas. Em segundo lugar, mesmo quando a situação parecesse adversa, mesmo quando a torrente se seca e pensamos que estamos sozinhos, vamos lembrar que Ele é fiel, e se permanecermos fiéis à Ele, teremos o nosso sustento. E finalmente, até quando nós somos infiéis, Ele permanece fiel, ainda querendo restaurar a nossa comunhão, ainda querendo nos alimentar (espiritualmente).

Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se refugia. Temei ao Senhor, vós os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor, bem nenhum lhes faltará”. (Salmo 34:8-10)

A Verdade

A mais de 3000 anos atrás, diversos Impérios que odiavam os judeus, tiveram suas as escrituras sagradas em suas mãos, e tendo essa chance de perturbar seus ensinamentos, será que esses impérios não fizeram nada com elas? Será que ao traduzir para diversas línguas, foram honestos em traduzir exatamente da mesma forma da original? Abra sua mente e preste atenção nesse vídeo.



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